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Notícias / Orca

O que revela a necrópsia da orca Lolita, que viveu em cativeiro por mais de 50 anos

A autópsia de Lolita revelou as consequências de sua vida reclusa em um tanque de concreto clorado

Redação Publicado em 20/10/2023, às 19h11 - Atualizado em 21/10/2023, às 11h26

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Foto de Lolita e treinadora - Divulgação/ Miami Seaquarium
Foto de Lolita e treinadora - Divulgação/ Miami Seaquarium

Nesta sexta-feira, 20, foi divulgado o relatório de necropsia da orca Lolita, também conhecida como Tokitae ou Toki, que faleceu aos 57 anos no Miami Seaquarium. O documento revelou que a gigante sofria de uma série de doenças crônicas.

Pneumonia, insuficiência renal e um problema cardíaco crônico são algumas das muitas condições de saúde que culminaram na morte de Lolita em 18 de agosto de 2023. Segundo um ex-veterinário do Miami Seaquarium, a diminuição na ingestão de alimentos pode ter “agravado sua doença renal pré-existente e aumentado o risco de pneumonia devido à desidratação”.

Conforme repercutido pelo portal da PETA, (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) sua autopsia revela as condições precárias onde a orca viveu por mais de meio século, sempre reclusa em um tanque de concreto clorado, forçada entreter visitantes de parques temáticos. 

Luta pela liberdade

Esta mesma organização não governamental, que se dedica a luta pelos direitos animais, passou décadas protestando pela libertação de Lolita e, em 30 de março de 2023, a empresa que administra o Miami Seaquarium, The Dolphin Company, anunciou que pretendia libertar a orca em um santuário à beira-mar do estado de Washington. 

Porém, o processo de realocação não ficou pronto a tempo e Lolita faleceu no mesmo cativeiro que habitou por mais de 50 anos. “O Miami Seaquarium deveria fechar de vergonha, e o SeaWorld deveria transferir Corky, a orca em cativeiro há mais tempo no mundo, para um santuário antes que a história se repita.”, afirmou Ingrid Newkirk, fundadora e presidente da PETA.