Ela foi condenada à prisão perpétua no mês passado, mas será novamente investigada por crimes contra recém-nascidos
Redação Publicado em 19/09/2023, às 11h07
No último mês de agosto, a enfermeira britânica Lucy Letby foi condenada à prisão perpétua em conexão com o assassinato de 7 bebês e as tentativas de assassinato de outros 6 na maternidade do Hospital do Condado de Chester, localizado na Inglaterra.
Recentemente, no entanto, foi determinado que ela será investigada sob suspeita do homicídio de mais três recém-nascidos. Esses casos adicionais foram trazidos à tona por Dewi Evans, um médico que foi ouvido pelo tribunal durante o julgamento da mulher.
Inicialmente, analisei 32 casos e há sete deles [que não fizeram parte do julgamento] que precisam de mais escrutínio. Estes bebês tinham doenças que ameaçavam a vida e três deles morreram", apontou o profissional de saúde, conforme repercutiu o UOL.
Evans ainda falou sobre dez bebês cujos tubos endotraqueais, que são equipamentos usados para a respiração mecânica do paciente, se soltaram. "Esses tubos podem sair acidentalmente, mas sair tantos é muito, muito incomum. Suspeito que esses tubos foram deslocados intencionalmente", acrescentou ele.
Segundo determinado pela justiça britânica, Lucy Letby usou seus conhecimentos médicos para realizar ataques contra as vidas de 13 bebês. Alguns foram envenenados com insulina, outros superalimentados com leite e outros acabaram com bolhas de ar em sua corrente sanguínea.
Mesmo entre aquelas vítimas que não faleceram como resultado das ações da enfermeira assassina, existem recém-nascidos que acabaram com danos cerebrais permanentes.
