Enfermeira já havia sido condenada à prisão perpétua; crimes ocorreram no Hospital Countess de Chester, no noroeste da Inglaterra
Um tribunal de Manchester declarou a enfermeira britânica Lucy Letby — que já havia sido condenada à prisão perpétua pelo assassinato de sete recém-nascidos — culpada pela tentativa de assassinato de mais um bebê. Os crimes ocorreram no Hospital Countess de Chester, no noroeste da Inglaterra, onde a mulher trabalhava.
Após um julgamento que durou um mês, os jurados concluíram que Letby, de 34 anos, tentou matar uma menina prematura, identificada como 'Baby K', que se encontrava na unidade de terapia intensiva do hospital em fevereiro de 2016.
Conforme afirma a acusação, um ajudante pediátrico teria flagrado a enfermeira parada ao lado de 'Baby K' "sem fazer nada", enquanto os níveis de oxigênio da pequena caíam sem que nenhum alarme soasse.
De acordo com informações da agência de notícias AFP, a bebê foi transferida para um hospital especializado no mesmo dia, uma vez que nasceu muito prematura. Infelizmente, 'Baby K' acabou falecendo três dias depois, embora o Ministério Público não tenha acusado Letby pelo óbito.
Lucy Letby, que insiste em sua inocência, não pode apelar contra a sentença de prisão perpétua, conforme determinaram os tribunais britânicos no fim do mês de maio. A sentença do caso deve ser divulgada na próxima sexta-feira, 5 de julho.
