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Notícias / Egípcios

Estudo propõe que egípcios ingeriam bebida que continha alucinógenos com componentes humanos

A bebida teria sido utilizada em um culto de adoração a um deus egípcio, e, em sua constituição, havia componentes humanos

Redação Publicado em 05/06/2023, às 15h36 - Atualizado às 15h37

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Vasilha de bebida com o formato da cabeça do deus egípcio, Bes - Reprodução/Museu de Arte de Tampa, Flórida
Vasilha de bebida com o formato da cabeça do deus egípcio, Bes - Reprodução/Museu de Arte de Tampa, Flórida

Um estudo ainda não revisado por pares, publicado na plataforma Research Square, revelou que os egípcios ingeriam uma bebida feita com plantas alucinógenas e fluídoscorporais, como muco bucal, vaginal, e até mesmo sangue.

Conforme repercutiu a revista Galileu, o “drink” deve ter sido tomado por algumas pessoas do Antigo Egito que integravam um culto de adoração ao deus egípcio Bes, o protetor de grávidas e crianças. 

De acordo com o site IFLScience, o local onde se encontrava a bebida era do formato da cabeça do deus egípcio adorado no culto. Ainda, no recipiente, havia a descrição: "parte anão, parte felino", isso porque Bes tinha o formato de um gato. 

Além disso, o site repercutiu que aqueles que seguiam a Bes acreditavam que ele poderia fornecer "proteção contra o perigo, ao mesmo tempo em que evitava danos e era capaz de prevenir o mal com seu poder".

Ainda, os pesquisadores do caso relataram o que encontraram nos vestígios analisados: “Nossas análises revelaram vestígios de Peganum harmala,Nimphaea nouchali e Nimphaea caerulea, e uma planta do gênero Cleome, todas tradicionalmente comprovadas como tendo propriedades psicotrópicas e medicinais.”

Vale destacar que, a P. harmala, que é conhecida como arruda síria, tem sementes que podem produzir compostos chamados alcaloides, que, dentre seus efeitos, geram visões oníricas.

Outros detalhes 

Dentre outros detalhes do coquetel, os estudiosos descobriram que a bebida tinha vestígios de uma bebida alcoólica que continha derivado de frutas fermentadas, além de “alta presença de proteínas humanas”, o que, conforme comentado pelos autores do estudo, incluía “fluidos como leite materno, fluidos mucosos (oral ou vaginal) e sangue”.