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Notícias / Brasil

Ex-bombeiro é preso no litoral paulista com identidade de homem morto há 20 anos

Eduardo Pinheiro Faria foi descoberto em meio a operação da Polícia Federal por sonegação fiscal; entenda!

Redação Publicado em 27/09/2023, às 10h23

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Imagens de Eduardo Pinheiro Faria, o ex-bombeiro que foi preso com identidade de homem morto há 20 anos - Reprodução/TV Tribuna
Imagens de Eduardo Pinheiro Faria, o ex-bombeiro que foi preso com identidade de homem morto há 20 anos - Reprodução/TV Tribuna

Na última semana, um homem foi preso pela Polícia Federal por ter se apropriado, ao longo de 20 anos, da identidade de uma pessoa morta. A investigação que o descobriu envolvia suspeita de sonegação fiscal em um posto de gasolina, e acabou revelando o resultado de um caso de homicídio triplamente qualificado.

A operação começou com a identificação de irregularidade fiscal no estabelecimento, localizado em Praia Grande, no litoral de SP, relacionada ao nome de um homem: Ozeias. Este, no caso, já teria sido dono do posto de gasolina — hoje administrado por outros empresários, não investigados.

Mas o mais estranho foi que, pesquisando pelo nome do homem, os policiais descobriram que ele teria morrido em um acidente de trânsito em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, há mais de 20 anos. Ao passo que também havia o registro de um passaporte no nome de Ozeias em 2022.

Entendendo que o caso muito provavelmente se tratava de alguém se passando por Ozeias, os policiais analisaram as digitais no banco de dados e descobriram que o indivíduo por trás da investigação, identificado como Eduardo Pinheiro Faria, tinha passagem na polícia por roubo e um homicídio, em 1999.

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Mudança de vida

Segundo o g1, Eduardo teria sido contratado por um homem que encomendara a morte do próprio irmão, devido a discordâncias referentes a uma herança. A vítima, no caso, foi encontrada com as mãos amarradas para trás e vários tiros na cabeça.

[Ele cometeu] um homicídio brutal triplamente qualificado em que ele já havia sido condenado. Então, havia esse mandado de prisão em aberto. Foi montada toda essa operação para localizá-lo e prendê-lo", comentou à TV Tribuna, afiliada da Globo, a delegada Fabiana Salgado Lopes, responsável pelo caso.

Então, depois do assassinato, Eduardomudou-se do Rio para São Paulo, onde começou a utilizar-se da identidade de Ozeias e, em 20 anos, até mesmo casou-se e constituiu família. A esposa, por sua vez, sequer conhecia o passado sombrio do marido.

Agora, mesmo que o homem já tenha sido preso, a delegada Fabiana Salgado pontua que as investigações devem continuar, para ainda apurar a responsabilidade de Eduardo no crime de sonegação fiscal. Se o crime for confirmado, aliado aos anteriores de roubo e homicídio, o homem pode ser condenado a até 30 anos de prisão.

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