Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Pedro Castillo

Ex-presidente do Peru tem prisão preventiva de 18 meses confirmada pela Justiça

Pedro Castillo deve permanecer preso por um longo período após decisão de um tribunal peruano

Redação Publicado em 30/12/2022, às 07h28

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Pedro Castillo, ex-presidente do Peru - Getty Images
Pedro Castillo, ex-presidente do Peru - Getty Images

O presidente deposto do Peru, Pedro Castillo, deverá permanecer preso por 18 meses em caráter preventivo após decisão de um tribunal do país. O político se encontra detido em uma prisão policial desde o último dia 7, quando tentou dar um golpe de Estado.

De acordo com informações da AFP, a decisão de manter o ex-chefe de Estado preso já havia sido comunicada em 15 de dezembro, porém a defesa de Castillo recorreu e solicitou que a ordem fosse revogada, uma vez que seria injusta.

Durante audiência virtual realizada na quarta-feira, 28, o político declarou: "Peço o fim do ódio e solicito minha liberdade por ser um direito justo. Jamais cometi crime de rebelião".

"Senhor juiz, eu não cometi nenhum delito de conspiração, mas quem sim conspirou foi o Congresso e outras instituições com a finalidade de armar um plano para a queda do meu governo através de sucessivos pedidos de vacância e outras artimanhas", acrescentou o homem, que está preso no presídio de Barbadillo, no quartel da Direção de Operações Especiais da Polícia (Diroes) na capital.

Incomunicável

De acordo com a fonte, o ex-presidente declarou estar incomunicável e, por isso, pediu ao juiz autorização para utilizar um telefone a fim de se comunicar com a esposa e os dois filhos, que, na semana passada, partiram para o exílio no México.

Aos 53 anos anos de idade, o peruano é investigado pelos crimes de rebelião e conspiração, já que tentou fechar o Congresso, intervir nos poderes e governar por decreto após sua destituição, o que seria inconstitucional.