Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Boris Becker

Ex-tenista Boris Becker é libertado do Reino Unido e volta para Alemanha

Boris Becker foi preso em abril acusado de cometer “crimes financeiros”

Isabelly de Lima, sob supervisão de Ingredi Brunato Publicado em 15/12/2022, às 15h11 - Atualizado às 15h23

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Boris Becker, ex-tenista - Getty Images
Boris Becker, ex-tenista - Getty Images

Boris Becker, o ex-tenista número 1 do mundo, foi liberto nesta quinta-feira, 15, da prisão de Huntercombe, na Inglaterra, depois de 8 meses de detenção. Ele foi condenado por ter cometido “crimes financeiros”, de acordo com a agência britânica de notícias PA.

Segundo o advogado de Becker, Christian-Oliver Moser, o atleta está voltando para a Alemanha. O profissional, todavia, não informou o destino exato do ex-tenista de 55 anos, ou então quais as condições legais desse retorno, o que é relevante pelo fato do homem ter cumprido mais de 12 meses de prisão e também por ser estrangeiro.

É possível que Boris Becker seja expulso do Reino Unido, ainda de acordo com a PA. A imprensa britânica ainda informou que Boris deve voltar à Alemanha através de um jatinho fretado por um canal de TV que teria pagado para que o ex-atleta contasse sua história com exclusividade, mas não teve seu nome revelado.

A condenação

Boris jogou profissionalmente entre 1984 a 1999, e foi condenado a dois anos e meio de prisão pela Justiça britânica em 29 de abril, depois de ser considerado culpado por ter ocultado 2,5 milhões de libras de registros, equivalente a 3 milhões de dólares.

Segundo a RFI, o Ministério Público declarou que o ex-tenista teria recebido 1,13 milhão de euros da venda de uma concessionária Mercedes que possuía na Alemanha. O valor foi depositado em uma conta bancária profissional que ele utilizava como uma “reserva pessoal”, para gastar com a escola dos filhos e carros de luxo.

O diretor-geral do Insolvency Service, organismo governamental britânico que supervisiona as falências, ressaltou que “a condenação de Boris Becker mostra claramente que a ocultação de bens no âmbito de uma falência é um delito grave, e processamos quem a comete”.