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Notícias / Golpe

Exame do IML aponta hora aproximada em que idoso levado a banco morreu

De acordo com o especialista, não é possível determinar se Paulo Roberto Braga entrou na agência bancária já sem vida

Redação Publicado em 17/04/2024, às 19h42 - Atualizado às 20h37

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Momento em que Érika tenta fazer o idoso assinar o documento de empréstimo - Reprodução/Vídeo/G1
Momento em que Érika tenta fazer o idoso assinar o documento de empréstimo - Reprodução/Vídeo/G1

Nesta quarta-feira, 17, um exame de necropsia realizado pelo IML determinou que Paulo Roberto Braga, de 68 anos, faleceu entre as 11h30 e 15h20 de ontem.

Na ocasião, o idoso foi conduzido até uma agência bancária por Érika de Souza Vieira Nunes, para assinar um empréstimo de R$ 17 mil. O documento apontou broncoaspiração do conteúdo estomacal e falência cardíaca como causa de falecimento. 

Não há elementos seguros para afirmar, do ponto de vista técnico e científico, se o Sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária", concluiu o especialista que assinou o documento do IML. 

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, o laudo também afirma que Paulo estava “previamente doente, com necessidades de cuidados especiais”. Em seu depoimento à polícia, Érika disse ser a cuidadora do idoso, além de afirmar ser sobrinha de consideração dele.

O caso

Érika de Souza Vieira Nunes chegou ao banco acompanhada de Paulo Roberto Braga, que estava em uma cadeira de rodas.

Os funcionários ficaram desconfiados ao perceberem que ele não estava reagindo. Assim, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o falecimento do homem às 15h20.

Os fatos não aconteceram como foram narrados. O Paulo chegou à agência bancária vivo. Existem testemunhas que no momento oportuno serão ouvidas. Ele começou a passar mal e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido. Acreditamos na inocência da senhora Érika", afirmou Ana Carla de Souza Correa, advogada de Érika. 

Durante seu depoimento, Érika afirmou ser sobrinha do idoso. O episódio incomum foi registrado pelos funcionários do banco, que desconfiaram da situação.

No vídeo, é possível vê-la segurando a cabeça de Paulo e dizendo: “Assina para não me dar mais dor de cabeça, ter que ir no cartório. Eu não aguento mais”.