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Notícias / Museu Nacional

Fachada do Museu Nacional é restaurada quatro anos após incêndio

O Museu Nacional sofreu um incêndio em setembro de 2018

Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/09/2022, às 16h37

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Fachada do museu nacional restaurada - Reprodução/Vídeo/Museu Nacional UFRJ
Fachada do museu nacional restaurada - Reprodução/Vídeo/Museu Nacional UFRJ

Depois de quatro anos, a fachada do Museu Nacional foi restaurada. O objetivo é que a instituição esteja totalmente aberta ao público em 2027. A restauração foi apresentada nesta sexta-feira, 2.

Localizado no Palácio São Cristóvão, o Museu Nacional sofreu um incêndio em setembro de 2018. O local foi, no período pré-republicano, residência oficial da família real portuguesa e da família imperial brasileira.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), está investindo R$ 50 milhões em infraestrutura e sua fachada frontal foi restaurada, além da cobertura e das esquadrias do Bloco 1 da estrutura.

Como repercutido pelo Valor e detalhado pelo BNDES, o trabalho envolve a renovação da estrutura e alvenarias e a produção de 59 portas e 22 janelas. Foram necessários 65 profissionais para a restauração da fachada.

Participam da restauração do museu, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Instituto Cultural Vale e o Banco Bradesco e a coordenação para reconstrução do Museu está a cargo do Projeto Museu Nacional Vive.

Preservação da identidade

O Museu Nacional foi fundado pelo rei de Portugal Dom João VI em 1818. Essa é a instituição científica mais antiga do país e um dos museus de ciência mais importantes do mundo.

Para que fosse mantida sua identidade, o amarelo ocre da fachada e o verde das portas foi mantido. Essas são as mesmas cores do período imperial. Além disso, as esculturas centenárias de mármore de Carrara que ficam no topo da fachada, também foram restauradas. 

O local foi inicialmente instalado no Campo de Santana e posteriormente transferido para o Palácio de São Cristóvão, que foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e localizado em um dos mais importantes parques urbanos do Rio, a Quinta da Boa Vista.