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Notícias / Brasil

Falsa psicóloga é condenada a 36 anos de prisão no interior de SP

A mulher atendia, entre várias crianças, algumas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista; caso ocorreu no município de Santa Fé do Sul

Redação Publicado em 20/09/2023, às 08h03

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Imagem meramente ilustrativa - Imagem de Freepik
Imagem meramente ilustrativa - Imagem de Freepik

Na última semana, uma mulher foi presa no município de Santa Fé do Sul, a 600 quilômetros da capital paulista e condenada a uma sentença de quase 40 anos. Seu crime: atuou como psicóloga mesmo sem capacitação, tendo trabalhado inclusive com crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

De acordo com o UOL, a sentença exata prevista para o crime era de 36 anos de prisão, em regime fechado, por conta da infração do artigo 171 do Código Penal — que abrange basicamente a prática de golpes — e mais 25 dias no semiaberto por causa do exercício irregular da profissão. Além disso, ela ainda deve pagar uma indenização no valor de RS 20 mil a cada vítima, pelo "evidente abalo no estado emocional e psicológico", segundo o Ministério Público de São Paulo.

Foi aplicada medida cautelar diversa da prisão consistente no comparecimento mensal ao Juízo para que a mulher informe e justifique suas atividades", pontua o MPSP.

Como ocorria o crime?

Ainda conforme relatado pelo Ministério Público, a falsa psicóloga trabalhava como assessora pedagógica em uma escola da cidade, e ela mesma teria dito que vários alunos se enquadravam no espectro autista. Então, "ela passou a aliciar as vítimas, pais das crianças, oferecendo tratamento em seu consultório particular".

A mulher, porém, fazia uso de diploma falso e não possuía formação em psicologia, conforme informações prestadas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pelo Conselho Regional de Psicologia", acrescenta o MPSP.