Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Fotossíntese

Fotossíntese evoluiu há pelo menos 1,75 bilhão de anos, aponta pesquisa

Uma pesquisa publicada recentemente na revista Nature revelou a evidência mais antiga de estruturas fotossintéticas em uma coleção de microfósseis

Redação Publicado em 05/01/2024, às 08h33

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Espécime de Navifusa majensis - Divulgação/Nature
Espécime de Navifusa majensis - Divulgação/Nature

Uma descoberta recente pode auxiliar a Ciência na compreensão da evolução da fotossíntese oxigênica, revelando a evidência mais antiga de estruturas fotossintéticas em uma coleção de microfósseis com 1,75 bilhões de anos.

Publicada na última quarta-feira, 3, na revista Nature, a pesquisa destaca os tilacoides como as microestruturas identificadas, sendo estas ligadas a membranas encontradas nos cloroplastos de plantas (organelas ricas em clorofila) e em algumas cianobactérias modernas.

Os microfósseis pertencem à espécie Navifusa majensis, considerada uma cianobactéria. A fotossíntese oxigênica, exclusiva desse tipo de micro-organismo e de organelas relacionadas nos eucariotos, ocorre quando a luz solar catalisa a conversão de água e dióxido de carbono em glicose e oxigênio.

De acordo com o portal Galileu, a descoberta desses tilacoides em fósseis de três locais distintos, sendo os mais antigos provenientes da Formação McDermott, na Austrália, sugere que a fotossíntese pode ter evoluído antes dos 1,75 bilhões de anos.

No entanto, não é possível determinar se isso ocorreu antes ou depois do "Grande Evento da Oxidação", um marco que elevou as taxas de oxigênio na atmosfera terrestre há cerca de 2,4 bilhões de anos.

Tema de debate

A origem da fotossíntese oxigênica é tema de debate, mas é incontestável que o acúmulo de oxigênio teve impacto significativo na química da Terra e na evolução da biosfera e da vida complexa.

Os pesquisadores afirmam que análises de microfósseis mais antigos podem ser fundamentais para desvendar esse mistério, assim como para determinar se a evolução dos tilacoides contribuiu para o aumento dos níveis de oxigênio durante o Grande Evento da Oxidação.

+Confira aqui o estudo completo.