Renan Augusto Gomes, também conhecido como 'Galã do Tinder', foi preso na última quinta-feira, 22
Redação Publicado em 26/09/2022, às 12h49
Renan Augusto Gomes, mais conhecido como 'Galã do Tinder', é um golpista que agia em aplicativos de relacionamentos e que foi preso na última quinta-feira, 22, após uma perseguição policial em alta velocidade. Ao todo, o homem foi responsável por fazer sete vítimas, e já arrancou quantias altíssimas em dinheiro de suas vítimas, o que lhe rendeu pena por estelionato sentimental.
Durante uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo, que foi ao ar no último domingo, 25, uma das vítimas do golpista alegou ter dado R$ 100 mil em dinheiro vivo ao homem. Segundo ela, havia conhecido-o em um aplicativo de relacionamentos e marcou o primeiro encontro com ele em um shopping.
Em pouco tempo, então, os dois logo começaram a se relacionar e, compadecendo-se com um discurso de que ele queria ter o próprio negócio e um convite para uma sociedade, os empréstimos em dinheiro tiveram início, como informado pela UOL.
Além disso, uma outra vítima de Renan Gomes também contou ter dado a ele R$ 16 mil de uma rescisão. Segundo ela, o golpista chegou até mesmo a conhecer sua mãe e a tratava sempre de forma muito carinhosa, mas, no fim, tudo se passava apenas de mais um golpe e ele não devolveu o dinheiro combinado.
Renan Augusto Gomes, de 35 anos, foi preso na última quinta-feira, 22, após uma perseguição intensa de carro feita por policiais, tendo ele até mesmo entrado em um shopping para tentar afugentar os agentes. De acordo com as investigações, ele fazia uso de um nome falso em perfis de aplicativo de relacionamento, além de inventar uma história para cada vítima para, no fim, convencê-las a lhe transferir dinheiro.
Até o dia em que foi preso, ao menos sete mulheres já haviam sido vítimas do 'Galã do Tinder', além de terem apresentado queixa formal contra o homem. O homem agia especialmente na capital e em municípios do interior do estado de São Paulo.
Durante entrevista ao Fantástico, o delegado responsável pelo caso contou que a Polícia conseguiu chegar até Gomes com um perfil falso no Tinder, de forma a contatá-lo, coletar dados sobre ele e, assim, facilitar a prisão.
