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Notícias / Brasil

Governador do Rio lamenta situação de Petrópolis: 'Cenas de guerra'

No total, mais de 50 mortes já foram registradas em decorrência das fortes chuvas e dos deslizamentos causados pela correnteza

Redação Publicado em 16/02/2022, às 17h00

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Imagens gravadas em Petrópolis - Divulgação/ Youtube/ Balanço Geral
Imagens gravadas em Petrópolis - Divulgação/ Youtube/ Balanço Geral

Após um forte temporal atingir Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, causando intensas inundações e deslizamentos, o município decretou estado de calamidade pública. Diante da situação, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou, em entrevista à GloboNews, que a cidade vive "cenas de guerra".

Segundo o G1, a Prefeitura da cidade afirmou que, até agora, já foram confirmadas 66 mortes causadas pela tragédia. Nesse sentido, vídeos publicados nas redes sociais mostram deslizamentos e carros sendo carregados pela correnteza.

As imagens são muito fortes e, provavelmente, vamos amanhecer com imagens tão ou mais fortes”, narrou Castro. “É realmente uma tragédia. Cenas de guerra! Carros pendurados em postes! O que nós vimos é uma cena muito triste, cena praticamente de guerra.”

Pouco depois, em entrevista ao Bom dia Rio, da Rede Globo, o governador afirmou que a prioridade, nesse momento, é cuidar dos sobreviventes. "Nesse momento, nossa preocupação não é [com] valores, é resgatar pessoas com vida e pensar na limpeza e normalização [da cidade]”, narrou Castro.

É importante pontuar que, segundo o governador, “a tragédia não foi maior porque as sirenes funcionaram”. “Foi uma tragédia de uma hora para outra, uma quantidade de chuva absurda e infelizmente não teve como salvar todas as pessoas", afirmou.

Agora, o objetivo é resgatar as famílias que ficaram desabrigadas após as enchentes. De acordo com Castro, além de serem cadastradas em programas para receber auxílios de aluguel, muitas delas serão levadas para escolas municipais e estaduais.

"Vamos começar logo cedo a ver a questão do aluguel social, atendimento a essas pessoas. Não deixaremos elas em abrigos. Tem uma equipe do governo para a gente poder cadastrar essas pessoas todas”, narrou o governador, por fim. “Em questão de dias o aluguel social estará resolvido para que essas pessoas tenham uma ajuda do governo do estado para comprar um pouco do que se perdeu".