Estrangeiros estariam entre os mortos, conforme afirma o grupo
O grupo extremista Hamas anunciou, em um comunicado, que 13 reféns que estavam sob seu controle foram vítimas fatais de ataques aéreos na Faixa de Gaza. O grupo também alegou que entre os mortos havia cidadãos estrangeiros. A informação, no entanto, não foi confirmada pelas autoridades israelenses.
Na última segunda-feira, 9, o Hamas já havia divulgado a morte de outros quatro reféns em ataques aéreos na mesma região. De acordo com o portal UOL, as Forças Armadas de Israel alegam ter notificado as famílias de 97 pessoas no país que haviam sido feitas reféns pelo Hamas.
Segundo informações das Forças de Defesa de Israel, ataques aéreos foram realizados nas primeiras horas desta sexta-feira contra cerca de 750 alvos ligados ao Hamas e outros grupos extremistas na Faixa de Gaza. Entre esses alvos, estavam 12 edifícios que eram utilizados para abrigar membros do Hamas, de acordo com o governo israelense.
O governo de Israel comunicou as Nações Unidas sobre a ordem emitida para que os palestinos se deslocassem do norte para o sul da Faixa de Gaza. Entretanto, um líder do Hamas afirmou que os palestinos não seguirão essa ordem. Conforme declarado por um porta-voz das Nações Unidas, tal movimento é "impossível", já que mais de 1 milhão de pessoas vivem na região norte.
Essa ordem de evacuação gerou um clima de temor, conforme relatado pela mídia local dentro da Faixa de Gaza. Após esse anúncio, Inas Hamdan, funcionária da agência da ONU para refugiados palestinos na Cidade de Gaza, declarou: "Isto é um caos, ninguém sabe o que fazer", em entrevista à agência Associated Press.
