Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Rússia x Ucrânia

Jogadoras brasileiras no meio da guerra Rússia x Ucrânia chegam ao Brasil

Kedma Larissa e Lidiane de Oliveira jogam para o Kryvbas Women e ficaram presas entre ataques russos nas cidades ao redor

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 08/03/2022, às 18h54

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Kedma e Lidiane ao chegarem no Brasil, no Aeroporto Internacional de Guarulhos - Divulgação / Grupo Taltus
Kedma e Lidiane ao chegarem no Brasil, no Aeroporto Internacional de Guarulhos - Divulgação / Grupo Taltus

A invasão russa, que começou no final do último mês, fevereiro de 2022, já causou a fuga de milhões de pessoas da Ucrânia, dentre as quais estão diversos brasileiros. Muitos deles foram à nação ucraniana para jogar futebol, como é o caso de Kedma Larissa, do Piauí, e Lidiane de Oliveira, de São Paulo.

O time para o qual ambas jogam, o Kryvbas Women, é originário da cidade Kryvyi Rih, no sudoeste da Ucrânia, região fortemente atacada pelas tropas russas durante o conflito. Presas no hotel, com trens cheios, clima extremo e avanços da Rússia em todos os municípios em volta, as jogadoras ficaram preocupadas.

No entanto, de acordo com o relato de Lidiane de Oliveira ao portal de notícias G1, as duas tentaram sair de seu hotel diversas vezes. Ainda assim, com perseverança, as brasileiras conseguiram fugir da Ucrânia e chegaram no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta terça-feira, 8.

A gente tentou sair na quinta [3] na primeira vez, só que estava muito cheio o trem, muito lotado e muito frio também. A gente não conseguiu sair, a gente não teve sucesso e a gente acabou voltando para o hotel. Cada momento que a gente tentou sair, que a gente ficou lá, acho que foi escrito por Deus. A gente saiu na hora e no momento certo”, revelou.

Kedma, em suas declarações, descreveu o pânico de ficar presa na cidade há 400 km de distância da capital de Kiev e longe de tudo, no centro de diversos ataques. Felizmente, elas conseguiram chegar no Brasil.

Teve horas que cheguei a pensar que a gente não ia conseguir pelo fato de a gente estar sendo cercado pelas tropas russas, né? A gente ficava bem no centro da Ucrânia então as outras cidades tudo estavam sendo atacadas, então a gente estava com medo de sair e não conseguir".