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Notícias / Madeleine McCann

Jovem que teorizou ser Madeleine McCann suspeita que agressor tem ligação com serial killer

Jovem que teorizou ser Madeleine McCann investiga o passado em busca do suposto homem que a molestou

Redação Publicado em 08/03/2023, às 12h46

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Julia e a garotinha desaparecida Madeleine McCann - Reprodução/Redes Sociais
Julia e a garotinha desaparecida Madeleine McCann - Reprodução/Redes Sociais

Enquanto busca por respostas sobre o seu passado, a jovem polonesa Julia, que intrigou internautas ao teorizar ser a garotinha desaparecida Madeleine McCann, divulgou uma informação chocante. Ela acredita que o suposto homem que a molestou no passado tem ligação com Martin Rey, serial killer alemão. 

A teoria foi levantada com a ajuda da Dr. Fia Johansson, que ajuda Julia a investigar o seu passado. A informação foi divulgada com exclusividade ao Radar Online. Ao vasculhar documentos judiciais e registros de hospitais, a dupla levantou a teoria de que o homem que agrediu sexualmente Julia no passado pode ter ligação com o serial killer Martin Rey. No entanto, se trata apenas de uma suspeita.

O serial killer

Nascido na Alemanha, ele chegou a matar três crianças e molestar 40 delas de 1992 até 2011, conforme repercutido pelo Radar. Durante os episódios, ele usava uma máscara preta e tinha como alvo crianças que estavam em escolas, acampamentos de verão e hospitais. Ele, inclusive, era um dos suspeitos no caso McCann, contudo, foi inocentado. Hoje, ele cumpre prisão perpétua. 

"Achamos que o estuprador de Julia pode ser um parente de Martin Ney – ou um irmão mais velho porque eles são parecidos, mas, novamente, não temos certeza enquanto aguardamos nossa investigação", explicou Johansson ao Radar Online.

"Estamos esperando que os tribunais nos forneçam todas as evidências sobre o homem que estuprou Julia", continuou Fia Johansson. "Existe a possibilidade de que ele esteja ligado a Martin Ney – mas não temos 100% de certeza". 

Teorias

Julia chamou atenção de internautas ao redor do mundo em fevereiro. Ao criar uma conta no Instagram, ela levantou teorias de que poderia ser Madeleine McCann, garotinha que desapareceu em 2007 e nunca foi encontrada. 

Ao publicar fotos que faziam comparativos com as características dos pais de Madeleine e relatos sobre a própria infância, Julia conseguiu mais de 1 milhão de seguidores, no entanto, acabou desativando a conta recentemente. 

Ela chegou a revelar que conseguiu fazer com que os pais de Madeleine aceitassem fazer um exame de DNA, no entanto, nada de novo foi revelado até o momento. O que se sabe é que a jovem polonesa fora contatada por outra família, que também sofre com o desaparecimento de uma filha. 

Francisco Marco, investigador que participou do caso Madeleine deu sua sincera opinião sobre os relatos de Julia. Ao comparar as características físicas entre a polonesa e Madeleine, Marco disse que não acredita na teoria levantada por Julia.

"Fiz uma pesquisa biométrica e não há semelhança com as feições de Madeleine", disse ele à rede de rádio RAC 1. Todavia, o investigador enfatizou que: "Posso achar que é uma fraude, mas não posso dizer sem provas”.

Além dele, os familiares de Julia também desmentem a teoria de que ela seria a filha desaparecida dos McCann. Segundo divulgado pelo Daily Star e Mirror, a família alegou que tentou ajudá-la com tratamento psicológico.

"Para nós, como família, é claro que Julia é nossa filha, neta, irmã, sobrinha, prima e sobrinha adotiva. Temos memórias, temos fotos. Júlia também tem essas fotos, porque as tirou da casa da família junto com a certidão de nascimento, além de inúmeras altas hospitalares", detalhou o comunicado repercutido pelos sites. "Sempre tentamos entender todas as situações que sentimos com Julia. Numerosas terapias, remédios, psicólogos e psiquiatras - Julia tinha tudo garantido".