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Notícias / Hamas

Libertada pelo Hamas, idosa de 85 anos disse não saber onde fica cativeiro

Yochved Lifschitz, que foi libertada ontem pelo grupo, havia sido sequestrada no início do mês

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 24/10/2023, às 07h23

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Yochved Lifschitz, de 85 anos, junto a integrantes do Hamas - Divulgação/vídeo/UOL
Yochved Lifschitz, de 85 anos, junto a integrantes do Hamas - Divulgação/vídeo/UOL

Uma idosa israelense de 85 anos de idade que estava sendo mantida refém pelo Hamas foi libertada pelo grupo na última segunda-feira, 23. Yochved Lifschitz, de 85 anos, no entanto, disse não saber onde foi mantida depois que foi sequestrada no início do mês.

Eles me colocaram em uma motocicleta. Com um me segurando pela frente e o outro por trás para que eu não caísse. Atravessámos a cerca da fronteira para a Faixa de Gaza e, no início, fui detida na cidade de Abasan al-Kabira, que fica perto do [kibutz] Be'eri. Depois disso, não sei para onde fui levada", disse ela.

Um vídeo divulgado ontem pelo grupo extremista mostra o momento em que Yochved Lifschitz e Nurit Yitzhak são libertadas. Imagens publicadas pelo canal egípcio AlQahera News mostraram o momento em que as reféns receberam atendimento médico. As informações são do portal UOL.

Idoso sequestrado

A filha de Yochved, Sharone Lifschitz, no entanto, diz não ter informações sobre seu pai, que ainda está sendo mantido em cativeiro. Ele se chama Oded e tem 83 anos de idade.

Ele não estava com minha mãe, então minha mãe não sabe onde ele está. Eu sei pela minha mãe, ela disse que foram cuidados e tinha um médico lá, então isso traz muito conforto para todos que existe algum tratamento", contou Sharone em entrevista à BBC.

"Meu pai estava ficando mais frágil. Ambos são pessoas muito amorosas, pessoas de família. Eles adoravam receber a família e meu pai estava muito envolvido com questões políticas no kibutz", acrescentou a filha, que destacou que Oded foi um defensor de longa data pela coexistência "dos direitos dos palestinianos e no trabalho pela paz".

E espero que ele esteja lá, sendo cuidado e tenha a chance de conversar. Ele fala bem árabe, por isso consegue se comunicar muito bem com as pessoas de lá. Ele conhece muitas pessoas em Gaza. Eu quero pensar que ele vai ficar bem" disse Sharone Lifschitz.