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Notícias / Brasil

Líder da ONU revela preocupação com Brasil: 'Aumento da violência política'

Michelle Bachelet falou do cenário brasileiro em seu último discurso como chefe da ONU para os Direitos Humanos

Ingredi Brunato, sob supervisão de Isabela Barreiros Publicado em 25/08/2022, às 10h35

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Michelle Bachelet em 2014 - Getty Images
Michelle Bachelet em 2014 - Getty Images

A política chilena Michelle Bacheletestá finalizando nesta quinta-feira, 25, seu mandato como chefe dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Em seu discurso de despedida, a líder se mostrou preocupada com a situação brasileira. 

Acho que existem muitas situações muito difíceis no Brasil agora sobre direitos humanos. Não só agora. Mas estou seriamente preocupada como informes de aumento da violência política, a manutenção do racismo estrutural e o encolhimento de espaço cívico", afirmou ela, conforme repercutido pelo UOL. 

A representante das Nações Unidas ainda falou diretamente sobre o governo Bolsonaro, criticando as atitudes do presidente brasileiro em relação a algumas das estruturas importantes do Estado. 

O presidente (Jair) Bolsonaro intensificou os ataques ao Judiciário e ao sistema eletrônico de voto, (...) e eu tenho que dizer, tendo sido já chefe de Estado, que um chefe de Estado deve respeitar outros poderes, o Judiciário, o Legislativo, e não ficar vociferando ataques contra outros, porque é essencial para um presidente da República assegurar a democracia", enfatizou Bachelet, que já foi presidente do Chile, segundo informações repercutidas pelo g1. 

A política citou ainda um caso ocorrido no nosso país em julho, em que um policial federal bolsonarista, Jorge Guranho, assassinou um tesoureiro do PT, Marcelo Arruda

Para Bachelet, o crime pode ser usado para que lembremos como é importante que líderes sejam "muito cuidadosos" com  a linguagem que usam, para que essa não seja "utilizada em uma direção errada". 

Mandatos 

A chilena, que também já foi diretora da ONU Mulheres no passado, anunciou que não pretende concorrer para um segundo mandato no Alto Comissariado de Direitos Humanos.