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Notícias / Incas

Local sagrado inca é reconstruído utilizando impressão 3-D

O projeto de recriação do sítio arqueológico da Bolívia ajuda a fornecer pistas sobre o lugar

Alana Sousa Publicado em 13/12/2018, às 13h01 - Atualizado às 19h18

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Sítio arqueológico de Tiwanaku - Reprodução
Sítio arqueológico de Tiwanaku - Reprodução

O lugar que os incas acreditavam ser o ponto onde o mundo foi criado agora está acessível em um modelo tridimensional. Este foi o resultado do estudo do grupo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apresentados na revista Heritage Science.

O edifício antigo reconstruído faz parte do sítio arqueológico de Tiwanaku, na Bolívia, o local foi utilizado pelos incas para rituais, e de acordo com suas crenças, era um espaço sagrado. Pesquisadores não podem confirmar uma data exata de quando foi feito, acredita-se que tenha sido entre 500 e 950 a.C.

Considerado como uma impressionável construção para o seu tempo, Pumapunku foi muito saqueado durante os últimos 500, chegando ao ponto que nenhuma das pedras originais permaneceu no lugar. Para os arqueólogos esse foi um dos motivos que os levou a reconstruir o prédio: “A intenção do nosso projeto era traduzir esses dados em algo que nossas mãos e nossas mentes pudessem compreender”, disse Alexei Vranich, um dos autores do estudo.

A reconstrução em 3-D do Pumapunku Reprodução

A impressão das miniaturas em 3-D foi a escolha dos pesquisadores. Ao todo foram impressas 140 peças de andesito e 17 placas de arenito com base em medições compiladas por vários estudiosos ao longo do século. Depois de pronta as peças, os autores então as manipularam fisicamente para reconstruir o local, experimentando diferentes maneiras pelas quais elas poderiam se encaixar.

A reconstrução em 3-D do Pumapunku não só mostra possíveis configurações de como o local pode ter sido, mas também pistas sobre o propósito do edifício. O avanço tecnológico para a análise de antigos locais, que com o tempo seus rastros foram sendo apagados, é um ganho para toda a humanidade. "É possível que o uso de modelos de fragmentos impressos em 3-D possa ajudar no estudo de outros locais históricos que se desfizeram no tempo”, finaliza Vranich em tom otimista.