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Notícias / Israel

Manifestações em Israel criticam postura do primeiro-ministro frente à guerra

Israelenses foram às ruas nesta semana para criticar as atitudes do premiê Benjamin Netanyahu em relação ao conflito

Redação Publicado em 07/11/2023, às 13h39

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Fotografia de Benjamin Netanyahu - Divulgação/ Wikimedia Commons
Fotografia de Benjamin Netanyahu - Divulgação/ Wikimedia Commons

Milhares de israelenses foram às ruas nesta semana para criticar a postura de seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, durante a guerra com o Hamas, grupo palestino islâmico. O conflito completou um mês nesta terça-feira, 7.

Conforme repercutido pelo portal Al Jazeera, os dois pontos principais que geram a insatisfação da população de Israel com seu premiê são a falta de ações efetivas para negociar a soltura dos reféns capturados pelo Hamas, e as falhas de segurança que fizeram com que o ataque surpresa do dia 7 de outubro não tenha sido prevenido. 

Vale apontar, porém, que Benjamin Netanyahu já não era um político de grande popularidade mesmo antes do conflito estourar, sofrendo, por exemplo, com acusações de corrupção. Agora, no entanto, sua imagem piorou. 

No último sábado, 4, o canal televisivo 13, de Israel, realizou uma pesquisa de público em que descobriu que 76% dos israelenses acreditam que seu premiê deveria renunciar ao cargo, e 64% pensavam que o país deveria realizar novas eleições assim que a guerra com o Hamas terminar, ainda de acordo com o Al Jazeera. 

O conflito 

No último dia 7 de outubro, o Hamas realizou um ataque surpresa contra Israel que envolveu o lançamento de mísseis e a invasão do país por homens armados. Um pouco mais de 1,4 mil pessoas morreram e 240 foram feitas de refém

A contraofensiva realizada pelo exército israelense, por sua vez, tirou as vidas de mais de 10 mil palestinos habitantes da Faixa de Gaza, com a maioria deles sendo mulheres e crianças.

Além disso, a falta de suprimentos básicos como combustível, alimentos, insumos hospitalares e água potável também deixou a população palestina em uma crise sem precedentes. Esses recursos estão sendo bloqueados por um cerco israelense.