Profissional alegou se tratar de "medicina de guerra"; paciente, porém se sentiu "desrespeitado"
Redação Publicado em 11/10/2022, às 15h13
João Carlos dos Santos, morador de Curitiba de 35 anos de idade, sentiu-se desrespeitado após ser submetido a um procedimento médico em uma clínica particular da cidade. Ele, que precisava de uma bolsa de colostomia após uma cirurgia, acabou voltando para casa com uma luva cirúrgica
Segundo João Carlos, o profissional que o atendeu alegou que não havia na unidade o equipamento necessário para o procedimento, de modo que seria preciso improvisar.
O paciente, a princípio, não viu problema na situação, de acordo com informações do g1. No entanto, mais tarde, quando chegou em sua residência, se deu conta do que estava passando.
“O médico falou que era medicina de guerra e colocou uma luva improvisando o procedimento. Saí da clínica com aquela luva pendurada na barriga, vazando muito. Em casa eu não tinha controle. Fiquei encharcado de secreção... Minhas roupas e cobertores ficaram todos molhados”, disse o homem.
Ele conta que retirou a luva e a substituiu pelo equipamento correto no mesmo dia, por intermédio de uma amiga que trabalha em um hospital.
"Não quero que outras pessoas passem por situações semelhantes. Fiquei entristecido e muito chateado. Eu me senti totalmente desrespeitado por receber este tipo de atendimento”, finalizou.
Conforme apurou o portal de notícias, o caso ocorreu no último dia 22, no Centro Clínico Pinheirinho, unidade da NotreDame Intermédica.
Em nota, a empresa lamentou o ocorrido e informou que desligou o médico em questão da equipe. Além disso, afirmou que o paciente se encontra bem e que todas as demandas dele "estão assistidas", apesar de não ter revelado o motivo de não haver bolsas de colostomia na clínica.
