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Notícias / Arqueologia

Metade dos ancestrais dos britânicos migrou para a região há 3 mil anos

Estudo publicado na revista Nature indicou uma migração em massa para a Inglaterra e País de Gales há milhares de anos

Redação Publicado em 23/12/2021, às 07h19

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Esqueletos encontrados na Grã-Bretanha - Divulgação / Wessex Archaeology
Esqueletos encontrados na Grã-Bretanha - Divulgação / Wessex Archaeology

Uma migração em massa ocorrida há 3 mil anos substituiu metade da ancestralidade da Grã-Bretanha. É o que diz um novo estudo promovido por uma equipe internacional de pesquisadores e que foi publicado na revista Nature na última quarta-feira, 22.

A pesquisa analisou o DNA de 793 indivíduos que viveram na Idade do Bronze na região. O período teve início por volta de 2.000 aC e durou quase 1.500 anos. O resultados apontam para a seguinte constatação: as pessoas que se mudaram para o sul da Grã-Bretanha por volta de 1300 aC a 800 aC foram responsáveis ​​por cerca de metade da ancestralidade genética das populações que viriam a seguir.  

De acordo com informações do Daily Mail, não é possivel afirmar com certeza de quais localidades partiram esses migrantes, mas tudo indica que eles teriam partido de comunidades na França e outras regiões próximas. Ainda não se sabe, porém, o que teria motivado essa migração nem quantos indivíduos participaram da mesma. 

"Há muito tempo suspeitamos, com base em padrões de comércio e ideologias compartilhadas, que a Idade do Bronze Final foi uma época de intensos contatos entre as comunidades na Grã-Bretanha e na Europa", disse um dos autores do estudo, o professor Ian Armit, da Universidade de York. 

"Embora possamos ter pensado que a mobilidade de longa distância era restrita a alguns indivíduos, como comerciantes ou pequenos grupos de guerreiros, esta nova evidência de DNA mostra que um número considerável de pessoas estava se movendo, em todo o espectro da sociedade", finalizou. 

Confira aqui o estudo completo.