Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Eleições 2022

Ministério Público apura saudação nazista em ato bolsonarista

Gesto que se assemelha a saudação nazista foi flagrado em vídeo registrado durante 'manifestação' em Santa Catarina

Redação Publicado em 03/11/2022, às 13h33

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
O vídeo que registra o ato bolsonarista - Reprodução/Vídeo
O vídeo que registra o ato bolsonarista - Reprodução/Vídeo

Em um vídeo registrado em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, manifestantes bolsonaristas causaram indignação entre internautas ao realizarem um gesto que se parece com a saudação realizada pelos nazistas durante a Segunda Guerra

O episódio aconteceu na quarta-feira, 2, enquanto essas pessoas se encontravam na frente do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizando, base do exército local. Uma série de manifestações tem sido registrada ao redor do Brasil após o segundo turno das eleições.

Isso tem ocorrido, pois, os apoiadores de Jair Bolsonaro não aceitam a derrota do candidato do PL nas urnas durante o segundo turno das eleições. O vídeo em questão mostra homens e mulheres, que com as cores do Brasil estendem a mão enquanto cantam o Hino do país. 

A apuração

Com a repercussão do vídeo, o Ministério Público de Santa Cataria abriu uma investigação com o objetivo de apurar a saudação flagrada. Caso confirmada, pode configurar apologia ao nazismo, crime em solo brasileiro. 

A investigação inicial, como repercutido pelo G1, informa que não houve intenção de apologia ao regime encabeçado por Adolf Hitler na Segunda Guerra. Também é apontado que não existem evidências de prática de crime

Com isso, o MP não só identificou manifestantes, como também analisou os registros e escutou testemunhas presentes. Embora tenha sido dito que não existiu apologia ao regime nazista, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo reforça que o episódio é "absolutamente incompatível com o respeito exigido durante a execução do hino nacional", assim resultando em possíveis responsabilidades.