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Notícias / Mundo

Morre chefe do tráfico colombiano rival de Pablo Escobar

Em solo americano desde os anos 2000, Gilberto teve batalhas sangrentas contra o famoso traficante

Redação Publicado em 03/06/2022, às 07h51

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O famoso chefe do tráfico comlobiano, Gilberto Rodriguez Orejuela - Getty Images
O famoso chefe do tráfico comlobiano, Gilberto Rodriguez Orejuela - Getty Images

O ex-líder do quartel de drogas colombiano da região de Cali, Gilberto Rodriguez Orejuela morreu aos seus 83 anos, na noite da quarta-feira, 1. Conhecido por muitas pessoas como o “jogador de xadrez”, o traficante estava preso de forma extraditaria nos Estados Unidos, desde dezembro de 2004.

Orejuela foi considerado por muito tempo a peça central de rivalidade no mundo do tráfico operante de Pablo Escobar, exaltando-se como um dos maiores traficantes do mundo depois da morte de seu rival, em 1993.

O traficante tinha uma grande parceria com seu irmão mais novo Miguel, o qual também leva uma vida atrás das grades em solo estadunidense. Em 1995, o caçula foi preso por uma grande operação policial internacional, com a pena de 15 anos ainda na Colômbia, mas foi liberado depois de apenas 7 anos, por alegações de boa conduta e contribuição de informações. Sendo preso novamente em 2003, foi junto de seu irmão mais velho, extraditado para a América do Norte.

Os irmãos chefes do tráfico colombiano foram sentenciados a 30 anos de prisão pela venda de 200 toneladas de cocaínas nos Estados Unidos. Conforme os registros das investigações das autoridades americanas, o “Cartel de Cali” era responsável por 80% do comércio de cocaína do país durante toda a década de 1990, marcando assim, a época do auge de Gilberto.

Rivais de objetivos muito parecidos

Enquanto Escobar carregava muita violência por toda a Colômbia, os irmãos Rodriguez Orejuela gostavam da imagem de empresários bem-sucedidos, por mais que também usassem da violência para manter os seus negócios ilegais por todo território.

Tinham um forte envolvimento com a política nacional, usando de grandes valores em propinas para obter um tratamento diferenciado da concorrência, segundo a apuração do jornal O Globo.

O cartel de Cali foi constatando o seu fim quando a polícia prendeu Gilberto na sua luxuosa casa em Cali, achando-o escondido em um guarda-roupa. Seis dos sete líderes em nível inferior aos irmãos Orejuela foram mortos em menos de um ano após sua prisão.