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Notícias / Saúde

Mosca é encontrada intacta em intestino de paciente durante exame

Durante a realização de um exame de rotina, médicos americanos encontraram uma mosca intacta no intestino de um paciente de 63 anos

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 23/11/2023, às 12h02

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A mosca no intestino do paciente - The American Journal of Gastroenterology
A mosca no intestino do paciente - The American Journal of Gastroenterology

Durante a realização de um exame de colonoscopia de rotina, médicos americanos encontraram uma mosca intacta no intestino do paciente — um homem de 63 anos —; que não teve sua identidade revelada. 

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O paciente relatou não ter lembranças de ter engolido qualquer tipo de inseto, visto que sua alimentação pré-procedimento consistia em apenas líquidos. Mas, dois dias antes do exame, informou ter comido um pedaço de pizza e alface — o que pode ser uma hipótese para explicar a ingestão da mosca. 

Conforme relatado pelo UOL, o inseto foi identificado no cólon transverso do intestino grosso do paciente, numa região distante do reto. A mosca estava morta, mas surpreendeu o fato dela estar intacta.  

Essa foi uma descoberta muito rara. Movemos a mosca com a câmera e percebemos que ela estava morta, mas totalmente intacta. A pergunta era: 'como ela foi parar lá?", indagou Matthew Bechtold, um dos autores do estudo, em entrevista ao jornal The Messenger.

A hipótese

A grande questão do caso é: como a mosca chegou até o intestino sem ter sido dissolvida pelos ácidos gástricos? Os médicos até chegaram a discutir a possibilidade de o inseto ter "voado" dentro do órgão, mas como sua área é limitada, isso se tornou uma possibilidade remota. 

Já o paciente ficou "em choque" ao saber do ocorrido e relatou não ter sentido nenhum sintoma diferente. Entretanto, Bechtold aponta que o homem lidou bem com a situação: "Ele acredita ter comido a mosca por acidente".

O estudo mais detalhado do caso foi publicado na Revista Americana de Gastroenterologia por Neal Sharma e Matthew Bechtold, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade do Missouri.