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Notícias / Freezer

Mulher que matou o esposo e o colocou no freezer revela que era ameaçada de morte

O homem foi encontrado no freezer da residência em que vivia após ser morto pela esposa

Redação Publicado em 23/11/2022, às 14h55

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Imagem ilustrativa de violência - Foto de Tumisu, via Pixabay
Imagem ilustrativa de violência - Foto de Tumisu, via Pixabay

Cláudia Fernanda Tavares Hoeckler, professora de 40 anos, foi presa ao confessar ter matado o marido e ter escondido o corpo em um freezer durante 5 dias, em sua casa. Porém, em depoimento, novas informações foram somadas ao caso.

Na última terça-feira, 21, a mulher prestou depoimento em Lacerdópolis, em Santa Catarina, onde vivia com o marido, Valdemir Hoeckler, motorista de 52 anos. Contudo, a causa da morte ainda não foi confirmada.

Segundo a polícia catarinense, a mulher confessou o crime e disse que a motivação foram as ameaças de morte constantes e a violência física e psicológica que sofria há anos do marido. A defesa de Cláudia afirmou que, "para preservar a vida, ela acabou matando".

Em 2019, a esposa teve uma medida protetiva contra o então marido expedida, mas se reconciliaram em seguida. Durante a queixa do desaparecimento, a polícia começou a suspeitar do caso a partir de marcas de agressão em seu corpo. Durante as buscas na residência, o corpo de Valdemir foi encontrado no freezer.

Violência constante

De acordo com o depoimento, a professora deu ao marido 3 comprimidos de um remédio para dormir, misturados aos outros que ele já tomava, e depois que dormiu, Cláudia amarrou os pés e mãos do homem e o asfixiou com uma sacola plástica, segundo a Folha de S. Paulo.

O delegado Gilmar Bonamigo conta que o crime aconteceu no último dia 14 após uma discussão do casal em que o marido teria ameaçado a esposa de morte, tudo isso depois de ela comentar que iria em uma confraternização com colegas.

Bonamigo revelou que Cláudia alegou sofrer ameaças há duas décadas, além de que o marido ameaçava a própria filha, de 22 anos. Com a violência psicológica e a pressão, a professora disse que não acreditava mais que o Estado pudesse a proteger. "Se alguém tem que morrer que seja ele", relatou ela no depoimento.