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Notícias / Colômbia

Na Colômbia, 4 novas espécies de tarântulas são descobertas por pesquisadores

Local em que os animais foram encontrados é considerado referência para estudo da biodiversidade

Redação Publicado em 07/08/2023, às 07h51 - Atualizado às 07h53

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A aranha de alçapão Ummidia solana - Divulgação/Echeverri et al.
A aranha de alçapão Ummidia solana - Divulgação/Echeverri et al.

Uma expedição recente à região do Chocó, na costa pacífica da Colômbia, desvendou quatro espécies até então inéditas de aranhas, incluindo uma caçadora de alçapão, enriquecendo ainda mais a diversidade biológica desta área. As descobertas incluem a Ummidia solana, uma aranha de alçapão nomeada em homenagem à baía de Solano, e também as tarântulas Neischnocolus mecana, Euthycaelus cunampia e Melloina pacifica.

A peculiaridade das aranhas de alçapão reside na sua tática de caça, espreitando em suas tocas subterrâneas para capturar presas que passam nas proximidades. Enquanto isso, as tarântulas, conhecidas como caranguejeiras na região, têm corpos revestidos de pelos e, embora venenosas, não representam perigo para os seres humanos.

Os resultados desta expedição foram publicados na revista científica especializada ZooKeys em junho. O financiamento para a pesquisa foi provido pela Universidade EAFIT (Escola de Administração, Finanças e Instituto Tecnológico) de Medellín, na Colômbia.

A descoberta assume ainda maior relevância devido ao fato de ter ocorrido em uma área pouco explorada cientificamente. No entanto, a atividade humana na região pode representar uma ameaça para essas espécies únicas, assim como para outros animais vertebrados e invertebrados, segundo a Folha de S. Paulo.

Diversidade de espécies

Ainda que tenha havido esforços para mapear a vida nesta região anteriormente, a diversidade de aranhas havia sido negligenciada. As tarântulas, classificadas na ordem Mygalomorphae, representam apenas uma pequena fração da rica variedade de aranhas. Elas desempenham um papel crucial no ecossistema como predadoras, alimentando-se de várias espécies de artrópodes e até pequenos vertebrados.

Tal expedição aconteceu entre 10 e 25 de fevereiro de 2022. As amostras coletadas foram armazenadas na coleção de Aracnologia do ICN (Instituto de Ciencias Naturales) da Universidade Nacional de Colômbia, sediada na capital do país, Bogotá.