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Notícias / Rãs

Na Colômbia, brasileira é presa em tentativa de traficar 130 raras rãs venenosas

A Polícia Nacional do país deteve a viajante com 130 sapos de uma espécie rara em Bogotá; valor dos animais surpreendeu as autoridades

Isabelly de Lima Publicado em 30/01/2024, às 11h48

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Imagem ilustrativa de sapo e momento em que autoridades apreendem carga ilegal de rãs - Foto de JillWellington, via Pixabay e Reprodução / Polícia Nacional da Colômbia
Imagem ilustrativa de sapo e momento em que autoridades apreendem carga ilegal de rãs - Foto de JillWellington, via Pixabay e Reprodução / Polícia Nacional da Colômbia

A Polícia Nacional da Colômbia deteve uma viajante brasileira no Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, por tentativa de tráfico de 130sapos, sendo estes considerados uns dos mais venenosos do mundo. A mulher, que planejava embarcar para São Paulo com escala no Panamá, foi interceptada pelos policiais da Delegacia do Aeroporto.

Na mala da brasileira, os agentes encontraram 130 potes camuflados, cada um contendo sapos da espécie Oophaga Histriónica, conhecidos como rã-arlequim. Esses anfíbios, originários das planícies e plantações da América Central, são reconhecidos por sua toxina cutânea colorida em tons vibrantes de roxo, azul, laranja ou amarelo, sendo alimentados por pequenos insetos e ácaros.

A espécie, ameaçada de extinção, é cobiçada nos mercados internacionais por colecionadores, que chegam a desembolsar até mil dólares (R$ 5 mil) por cada rã. Encontradas apenas nas florestas tropicais úmidas do Pacífico, esses animais desempenham um papel vital nos ecossistemas.

Presente?

A mulher, de 37 anos, alegou que os sapos eram um presente recebido das comunidades étnicas de Nariño, região de pasto na Colômbia. Contudo, devido ao número significativo de espécies transportadas e aos danos ao ecossistema, foi iniciado um processo penal por tráfico de vida selvagem.

Ao serem apreendidos, os sapos já apresentavam sintomas de asfixia, estando a poucas horas da morte. Os animais foram recuperados por agentes da Seção de Proteção Ambiental e entregues à Secretaria Distrital do Meio Ambiente de Bogotá para serem cuidados no Centro de Atenção e Avaliação da Flora e Fauna Silvestres. A brasileira está à disposição da Procuradoria-Geral da República para responder pelo crime, como informado pelo portal O Globo.