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Notícias / Sapo

Parque dos Estados Unidos pede que visitantes não lambam sapos para ter 'barato'

Turistas estão lambendo sapos em parques do Colorado, Estados Unidos, em virtude do animal liberar toxinas psicodélicas

Redação Publicado em 07/11/2022, às 15h39

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sapo em parques do Colorado, Estados Unidos - Reprodução/National Park Service
sapo em parques do Colorado, Estados Unidos - Reprodução/National Park Service

Após repercutir que pessoas estão lambendo o sapo do deserto de Sonora (Bufo alvarius) em parques do Colorado, Estados Unidos, as autoridades locais solicitaram que o ato não seja mais repetido.

Os turistas estão lambendo o animal em virtude das toxinas psicodélicas que ele libera. Segundo informações do UOL, foi divulgado um comunicado nas redes sociais, avisando os visitantes sobre os efeitos colaterais que podem ser gerados ao praticar o ato.

O Serviço Nacional de Parques do país (NPS), contou que o bufo alvarius libera a substância 5-MeO-DMT, que pode gerar fortes enjoos ao ter contato direto com o animal. Além disso, o ato também acaba sendo prejudicial para população de sapos, pois, normalmente, eles acabam morrendo ao serem lambidos.

Comunicado

O NPS forneceu mais informações sobre as consequências do ato no comunicado: "Aqui está o conteúdo que ninguém pediu, mas que nós precisávamos oferecer. Esses sapos têm glândulas proeminentes que secretam uma toxina potente. Ela pode causar enjoos se você pegar o sapo com as mãos ou colocar o veneno na boca"

A entidade finaliza escrevendo que "como nós alertamos sobre a maior parte das coisas presentes em um parque nacional, sejam elas uma casca de banana, um cogumelo estranho ou um sapo grande com olhos que brilham no escuro: por favor, evite lamber".

Bufo alvarius

Conforme repercutido pela CNN, as principais características do animal são: a glândula que solta a substância tóxica, localizada atrás de seus olhos e o seu coaxado "fraco e baixo".

A toxina liberada pelo sapo do Colorado é apontada como uma droga psicodélica nível 1 pelos Estados Unidos, gerando "fortes alucinações auditivas" e uma forte alegria na pessoa que a ingere.