Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Egito

No Egito, sarcófago de administrador do templo de Ramsés II é encontrado

A descoberta aconteceu na necrópole de Saqqara, capital do antigo Egito

Redação Publicado em 23/09/2022, às 19h47

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Sarcófago encontrado em Saqqara - Divulgação / Ministério das Antiguidades do Egito
Sarcófago encontrado em Saqqara - Divulgação / Ministério das Antiguidades do Egito

Na necrópole de Saqqara, no Egito, arqueólogos encontraram, durante escavações, um sarcófago de 3.300 anos, que foi utilizado para sepultar um homem que trabalhava para o faraó Ramsés II.

Ele seria um alto-funcionário do reino, chamado de Ptah-im-wea, conforme indicado por hieróglifos inscritos no caixão. Sua função era administrar um templo construído pelo faraó.

De acordo com o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziri, Ptah-im era secretário real, chefe do tesouro do Ramasseum, o templo funerário de Ramsés na necrópole de Tebas, ao sul do Cairo e supervisor-chefe do gado.

Ele também era responsável por todas as oferendas feitas aos deuses, tanto do Alto quanto do Baixo Egito. Os arqueólogos acreditam que a múmia dele tenha sido roubada por ladrões de túmulos há centenas ou milhares de anos, pois ela estava vazia quando foi encontrada.

Sarcófago encontrado em Saqqara, de Ptah-im-wea - Crédito: Divulgação / Ministério das Antiguidades do Egito

Localização da descoberta

O sarcófago foi achado em tumba perto da pirâmide do faraó Unas. No mesmo local, muitos líderes militareis, aristocratas e estadistas foram enterrados, quase todos do reinado de Ramsés II, segundo o History.

O caixão foi feito de granito e contém inscrições que visavam proteger o falecido na vida após a morte, além de que é decorado com cenas representativas dos filhos do deus Hórus.

O sítio arqueológico de Saqqara é muito importante pois o local serviu como necrópole de Mênfis, capital do antigo Egito, logo, durante cerca de 3.000 anos, os egípcios enterraram seus mortos ali.