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Notícias / Crustáceo

Nova espécie de crustáceo gigante é encontrado onde caiu asteroides dos dinossauros

Mais lidas: O crustáceo possui mais de 20 centímetros de comprimento e é novo tipo de isópode

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/08/2022, às 17h59 - Atualizado em 14/08/2022, às 11h00

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Crustáceo gigante encontrado no Golfo do México - Divulgação / Universidade Nacional de Tainan
Crustáceo gigante encontrado no Golfo do México - Divulgação / Universidade Nacional de Tainan

Com 14 pernas e medindo mais de 20 centímetros de comprimento, um crustáceo 'gigante' foi descoberto numa profundidade de 760 metros na Península de Yucatán, no Golfo do México. Ele foi encontrado exatamente no local em que o asteroide que dizimou os dinossauros caiu.

Chamado de Bathonymus yucatanensis, a espécie é um novo tipo de isópode, um tipo de crustáceo cujas medidas, normalmente, não ultrapassam 10 milímetros de comprimento. Todas as 20 espécies do gênero são cerca de 30 vezes maiores, provando um fenômeno da natureza, o “gigantismo oceânico”.

O animal não pertencia a nenhuma das espécies de seus parentes, e está sendo mantido pelo Aquário de Enoshima no Japão, para estudos. O principal autor do estudo, o professor Ming-Chih Huang, da Universidade Nacional de Tainan, em Taiwan, revelou ao jornal britânico Daily Mirror:

Comparado ao B. giganteus, o B. yucatanensis tem proporções corporais mais esbeltas e é mais curto em comprimento total —e os pereópodes (patas) ou membros torácicos são mais esbeltos".

Diferenças genéticas

As duas espécies possuem o mesmo número de espinhos na extremidade da cauda, porém, o crustáceo encontrado tem antenas mais longas. Os cientistas fizeram uma análise genética molecular comparando os crustáceos para terem certeza da diferença entre ambas.

"Devido às diferentes sequências dos dois genes (COI e 16S rRNA), juntamente com diferenças na morfologia, identificamos o B. Yucatanensis como uma nova espécie", declarou Huang.

O cientista ainda comentou, via Uol, que os pesquisadores montaram uma árvore genealógica que indicou que as duas espécies, provavelmente, tinham um ancestral comum.


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