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Notícias / Arqueologia

Novo estudo aponta que lagartos marinhos gigantes com ‘sobrancelhas irritadas’ habitavam solo americano

A pesquisa realizada pelo Museu Americano de História Natural se baseou em fósseis encontrados na Dakota do Norte em 2015

Redação Publicado em 06/11/2023, às 18h20

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Reprodução do crânio do lagarto Jormungandr wahallaensis - Reprodução/Museu Americano de História Natural
Reprodução do crânio do lagarto Jormungandr wahallaensis - Reprodução/Museu Americano de História Natural

Um estudo publicado no último dia 30 de outubro pelo Museu Americano de História Natural apontou que, há mais de 80 milhões de anos, lagartos marinhos gigantes com “sobrancelhas irritadas” vagavam por corpos d’água onde hoje está localizada a Dakota do Norte.

Após sua descoberta, esta espécie foi batizada de Jormungandr wahallaensis, em homenagem a uma serpente marinha da mitologia nórdica e a cidade americana de Walhalla, onde foi encontrado o fóssil do réptil.

Conforme repercutido pelo portal do New York Post, este animal pertence aos mosassauro, uma espécie de enormes lagartos marinhos que habitaram a terra na mesma época em que os dinossauros. 

Se você colocasse nadadeiras em um dragão de Komodo e o tornasse realmente grande, seria basicamente assim que ele seria”, explicou Amelia Zietlow, autora do estudo e doutoranda em biologia comparativa.

Pesquisa

O estudo se baseou em um fóssil descoberto em 2015, durante uma expedição arqueológica no nordeste de Dakota do Norte, onde partes de um crânio, mandíbulas e coluna cervical foram encontrados pelos especialistas. 

Segundo os pesquisadores, é possível que este animal tenha medido cerca de 7 metros de comprimento, além de apresentar um par de “sobrancelhas irritadas”, graças a uma crista óssea em seu crânio, e uma cauda similar a de um tubarão. 

O estudo também afirma que esta nova espécie combina características de dois mosassauros: o Clidastes, menor e mais primitivo, e o Mosassauro, que podia chegar a, aproximadamente, 15 metros de comprimento e coexistiu com o Tiranossauro Rex.

À medida que estes animais evoluíram para monstros marinhos gigantes, eles estavam constantemente a fazer mudanças. Este trabalho nos deixa um passo mais perto de entender como todas essas formas diferentes estão relacionadas entre si.”, explicou Zietlow.

Clint Boyd, coautor do estudo e colaborador do Serviço Geológico de Dakota do Norte mencionou a importância de descobertas como essa. 

Este fóssil vem de uma época geológica nos Estados Unidos que realmente não entendemos. Quanto mais preenchermos a linha do tempo geográfica e temporal, melhor poderemos compreender estas criaturas”, concluiu Boyd.