Os primeiros mortos foram encontrados no dia 13 de abril
Redação Publicado em 14/06/2023, às 19h44 - Atualizado em 15/06/2023, às 19h38
No Quênia, outros 19 corpos mortos, vítimas da 'Seita do Jejum', foram localizados, fazendo com que o número de cadáveres que morreram na prática evangélica que defendia o jejum extremo para que assim fosse possível o encontro com Jesus chegasse em 303. Vale destacar que, segundo repercutiu o jornal O Globo com informações da AFP, o pastor Paul Nthenge Mackenzie se encontra preso desde o dia 14 de abril deste ano, e ainda será processado por “terrorismo”.
Desde que os primeiros mortos foram achados em uma área florestal, em 13 de abril, as buscas por mais cadáveres na região continuam. Além disso, os agentes de segurança local, acreditam que os corpos exumados, que até agora foram 19, podem ser de seguidores da igreja que Mackenzie administrava, a Igreja Good News International.
Segundo revelado pelas autópsias realizadas, as pessoas que se encontravam na seita e faleceram, em sua maioria, perderam suas vidas sendo vítimas da fome, que teria sido provocada após a pregação que o pastor teria praticado. Ainda, alguns outros indivíduos foram espancados, sufocados e estrangulados.
A polícia também informou que, cerca de 35 pessoas suspeitas de estarem envolvidas no crime, foram presas. A floresta de Shakahola, local onde esta situação aconteceu, irá virar um "lugar de memória" segundo afirmou o ministro do Interior na última semana.
