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Notícias / Atentado

O que diz Boletim de Ocorrência feita contra aluno antes do atentado?

No dia 28 de fevereiro, um Boletim de Ocorrência foi registrado contra estudante que, quase um mês depois, realizaria atentado na Escola Estadual Thomazia Montoro

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 28/03/2023, às 11h33 - Atualizado às 19h44

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Cena de câmera de segurança que registrou ataque em escola na Vila Sônia - Reprodução/Vídeo
Cena de câmera de segurança que registrou ataque em escola na Vila Sônia - Reprodução/Vídeo

Na manhã da última segunda-feira, 27, um adolescente de 13 anos realizou um ataque a facas na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo. O atentado culminou com a morte da professora Elisabete Terneiro, de 71 anos, que sofreu uma parada cardíaca

Segundo as autoridades, o jovem já apresentava comportamento agressivo e fazia referências nas suas redes sociais ao autor do massacre de Suzano, que vitimou oito pessoas em 2019.

+ Quais serão as punições do adolescente responsável por ataque em escola?

Em 28 de fevereiro deste ano, aliás, conforme repercute a Folha de S. Paulo, um Boletim de Ocorrência contra o aluno já havia sido emitido por uma funcionária da escola estadual José Roberto Pacheco, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. 

O adolescente estudava no local antes de ser transferido para o colégio da Vila Sônia no início do mês. De acordo com o documento policial, o estudante era visto como uma pessoa que já apresentava comportamento suspeito nas redes sociais "postando vídeos comprometedores, por exemplo, portando uma arma de fogo e simulando ataques violentos".

O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp, e alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos", relata outro trecho da ocorrência. 

Por conta disso, os responsáveis pelo adolescente de 13 anos foram convocados à escola, sendo orientados a tomarem providências. O histórico de violência fez com que o aluno fosse transferido de colégio no último dia 6

Comportamento frio

Horas após o atentado, já na parte da tarde de ontem, 28, o estudante foi levado ao 34º Distrito Policial para prestar depoimento sobre o atentato. Conforme relatado pelo delegado Marcos Vinicius Reis, o estudante do oitavo ano do ensino fundamental se demonstrou frio durante seu depoimento. As autoridades ainda apuram o que causou o ataque

Ele [o autor do ataque] passou todas as informações de forma pormenorizada, ele admitiu os fatos. E as imagens são fortes”, afirmou o delegado. “Ele foi frio, não demonstrou muita emoção e admitiu, confessou, na presença da advogada, na presença dos pais.”