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Notícias / Oppenheimer

Oppenheimer: Christopher Nolan explica explica significado por trás das mudança de cores no filme

Oppenheimer, que chega aos cinemas em julho, reproduz a história do homem que ficou conhecido como 'pai da bomba atômica'

Redação Publicado em 30/05/2023, às 15h29

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Imagem promocional do filme Oppenheimer - Divulgação
Imagem promocional do filme Oppenheimer - Divulgação

Com lançamento confirmado para o mês de julho, 'Oppenheimer' é, sem dúvidas, a cereja do bolo para os amantes de filmes baseados em personagens históricos. Com direção de Christopher Nolan, o longa retrata a história do Projeto Manhattan e também a criação da infame bomba atômica, criada pelo físico J. Robert Oppenheimer.

Com visuais eletrizantes já divulgados, o filme mostra "Físico americano, Robert Oppenheimer (Cillian Murphy) era um estudioso. A frente do Projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atômica, o cientista sabia do poder de destruição que estava criando. Apesar de sua mente brilhante prever o impacto, a história da humanidade nunca mais foi a mesma após a explosão nuclear, em Hiroshima, Japão, durante a Segunda Guerra Mundial", detalha a sinopse.

O filme, que já é um dos mais aguardados do ano, conta com cenas coloridas e em preto e branco. Se engana, todavia, quem imagina que se trata apenas de uma questão estética do diretor, como repercutido pelo Terra.

"Escrevi o roteiro em primeira pessoa, coisa que nunca tinha feito antes. Não sei se alguém já fez isso, se é algo que as pessoas fazem ou não... O filme é objetivo e subjetivo. As cenas coloridas são subjetivas; as cenas em preto e branco são objetivas. Escrevi as cenas coloridas na primeira pessoa. Então, para um ator que lê isso, de certa forma, acho que seria bastante assustador", explicou ele durante entrevista à Total Film.

Cientistas reais

Por se tratar de uma cinebiografia, o longa conta com outro detalhe curioso: cientistas verdadeiros foram contratados para atuarem como figurantes nas gravações, explicou Nolan em entrevista ao Entertainment Weekly, como repercutido pela Rolling Stone Brasil.

"Estávamos em Los Alamos de verdade e tínhamos vários cientistas reais como figurantes," disse o diretor. "Precisávamos de uma multidão de figurantes para reagir e improvisar. Conseguimos improvisos e discursos muito divertidos de se ouvir."

Com isso, fica claro que ser fiel à história é prioridade para o diretor. "Já estive em sets com vários figurantes que estavam pensando mais no almoço. Esses caras [cientistas figurantes] estavam pensando nas implicações geopolíticas das armas nucleares e sabiam muito sobre isso", disse ele. "Isso serviu como um ótimo lembrete para todos os dias: precisamos estar dentro do nosso jogo, precisamos ser fiéis à história e realmente saber o que estamos fazendo".