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Notícias / Julgamento

Pai acusado de matar filha de 4 anos será julgado pela segunda vez

Homem é acusado de ter matado a própria filha asfixiada; crime ocorreu no ano de 2015, em São Paulo

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 23/05/2023, às 10h34

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Imagem ilustrativa - Imagem de thisguyhere por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de thisguyhere por Pixabay

O novo julgamento de Ricardo Krause Esteves Najjar, um cozinheiro acusado de matar sua filhaSophia Kissajikian Cancio Najja, de 4 anos de idade, em 2015, está programado para iniciar nesta quarta-feira, 24, no Fórum Criminal da Barra Funda, localizado na Zona Oeste de São Paulo. O primeiro julgamento, que resultou em sua condenação a 24 anos e 10 meses de prisão em 2018, acabou por ser anulado dois anos depois.

Conforme informações do portal de notícias G1, o novo julgamento está previsto para ocorrer entre os dias 24 e 26, às 13h, e trinta testemunhas foram convocadas pela Justiça.

O crime

A pequena Sophia foi encontrada morta em dezembro de 2015, no bairro Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, com sinais de asfixia. Segundo as autoridades, ela estava com um saco plástico na cabeça.

A defesa do pai alegou, na época, que tudo não teria passado de um "acidente doméstico" e que a criança estaria brincando com o saco. Ricardo foi preso durante o velório da vítima e permaneceu detido por um ano, sendo liberado posteriormente devido ao "excesso de tempo de prisão temporária". Entretanto, em março de 2017, ele foi preso novamente.

Em 2018, Najjar foi julgado e condenado a 24 anos e 10 meses de prisão por homicídio doloso, com agravantes. Ele também foi condenado pelo júri por fraude processual, sob acusação de ter supostamente alterado a cena do crime. Na época, o cozinheiro estava cumprindo pena na Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba.

Em setembro de 2020, entretanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou que havia anulado o julgamento que condenou o réu devido ao que as autoridades chamaram de uma "contradição nos quesitos do júri".