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Notícias / Linha Direta

Pai de Henry Borel fala sobre o Linha Direta: 'É um pedido de Justiça'

Programa foi ao ar na noite de ontem, quinta-feira, 18, após tentativa de censura

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 19/05/2023, às 09h55

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Leniel Borel, pai do menino Henry - Divulgação / TV Globo
Leniel Borel, pai do menino Henry - Divulgação / TV Globo

Embora tenha sido alvo de uma tentativa de censura realizada pela defesa do acusado, o programa Linha Direta da última quinta-feira, 18, reconstituiu a morte do menino Henry Borel, criança de 4 anos que foi encontrada morta no apartamento onde vivia com a mãe o padrasto. O caso ocorreu na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, em março de 2021.

O episódio conta com participação de Leniel Borel, pai do garoto, que, posteriormente, concedeu uma entrevista à Veja tratando acerca do programa e da tentiva de censura que partiu de Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.

"Fiquei consternado com a decisão, uma censura prévia sem tamanho. Se você olhar a decisão do ministro Gilmar Mendes, não competia nem a ele fazer isso. É um absurdo. E quantos programas já não aconteceram? A própria Monique no Domingo Espetacular. A juíza já tinha autorizado Monique, na cadeia, dar depoimento para um jornal. Por que agora [censurar] um programa específico? É muito estranho", disse Borel à fonte.

"A verdade vai aparecer. Agora e no tribunal. E a defesa do Jairo é covarde como ele. Eles têm medo da verdade. Até hoje não sei o que aconteceu naquele apartamento, os dois não falam. Por quê? Porque se falarem, se incriminam. Eles têm medo que a verdade apareça", disse o entrevistado, que revelou não ter assistido previamente ao programa.

Nos bastidores

O pai de Henry, que afirmou que o episódio é "um pedido de Justiça", ainda revelou que, nos bastidores, o apresentador Pedro Bial ficou bastante sensibilizado com a história do garoto encontrado morto.

"O Bial é pai, tem filho. E como pai, se sensibilizou com o que aconteceu. É muito difícil perder um filho. Eu não consigo expressar tamanha dor. Ficou emocionado com tudo isso, muito chocado com a brutalidade de como foi feito. São 23 lesões, meu filho foi brutalmente assassinado… Uma criança indefesa. E é muito triste falar de um pai para outro, mas foi um papo de pai para pai, de ser humano para ser humano."