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Notícias / Afeganistão

Pai fala sobre filho vítima da explosão em Cabul: 'Morreu fazendo o que amava'

Rylee McCollum foi um dos 13 soldados americanos mortos pelo ‘cinturão de explosivos’ do Estado Islâmico

Redação Publicado em 29/08/2021, às 09h00

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O fuzileiro naval americano Rylee McCollum, uma das vítimas do atendado - Divulgação/Facebook
O fuzileiro naval americano Rylee McCollum, uma das vítimas do atendado - Divulgação/Facebook

Na última quinta-feira, 26, um atentado, cuja autoria foi assumida pelo Estado Islâmico (EI), aconteceu nas proximidades do aeroporto de Cabul, no Afeganistão. As contagens da AFP da última sexta-feira, 27, registravam 108 mortos devido às explosões.

Entre as vítimas, estavam 13 militares estadunidenses. Um deles era o fuzileiro naval Rylee McCollum que tinha apenas 20 anos, era recém-casado e estava aguardando um filho que deve nascer em setembro. 

O pai do soldado, Jim McCollum, teve sua fala repercutida pelo jornal New York Post, e afirmou que o filho “morreu fazendo o que amava”. Segundo ele, o jovem fuzileiro naval estava no caminho da grandeza.

“Ele [Rylee] era o garoto mais patriota”, afirmou Jim. “O certo do errado e estar do lado do certo — isso meio que o motivou. Eu não poderia estar mais orgulhoso”, completou.

“Ele morreu fazendo o que amava e com as pessoas de quem gostava, fazendo a coisa certa”, disse o pai do soldado. “Ele sempre quis estar do lado certo, do lado da justiça. Ele fez exatamente o que viveu fazendo”.

Jim ressaltou que ainda existem outros militares americanos no local, destacando que a preocupação com eles não deve cessar. 

“Perdi meu filho, mas ainda há fuzileiros navais por lá”, afirmou. “Demos a eles tudo de que precisam e estamos presos no aeroporto. Estou morrendo de medo de ver o que vai acontecer a seguir e o que vai acontecer em nosso caminho. ”

Pouco depois do atentado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em entrevista coletiva que o país dará uma resposta à situação: “Não vamos perdoar e não vamos esquecer isso. Vamos caçá-los e vamos fazê-los pagar por isso”.