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Notícias / Reino Unido

PartyGate: Parlamento britânico decide manter Boris Johnson como premiê

Primeiro-ministro esteve envolvido em polêmicas após dar festas em meio ao lockdown da Covid-19

Fabio Previdelli Publicado em 06/06/2022, às 16h42

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Boris Jonhson, primeiro-ministro britânico - Getty Images
Boris Jonhson, primeiro-ministro britânico - Getty Images

Nesta segunda-feira, 6, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson enfrentou a votação de uma moção de desconfiança no Parlamento Britânico que julgou que o premiê ainda possui a capacidade para permanecer no cargo de líder do governo. 

Johnson vinha sofrendo uma enorme pressão popular desde meados de janeiro, quando passou a ser acusado de quebrar as regras sanitárias do Reino Unido contra a Covid-19 para promover festas particulares, em pleno lockdown. O caso ficou conhecido como 'Partygate'.

Em março, a situação de Boris Johnson ficou ainda mais delicada depois que Sue Gray, funcionária pública responsável pela investigação, publicou um relatório confirmando que várias festas ocorreram durante a pandemia, muitas das quais com a presença do premiê, quando o país vivia os males do novo coronavírus. 

Com isso, Gray apontou uma “falha de liderança" por conta da conduta de Boris. O primeiro-ministro britânico também foi acusado de “consumo excessivo de álcool” e “vários exemplos de falta de respeito com funcionários da segurança e da limpeza”.

Sobre a polêmica do PartyGate, Boris Johnson disse que algumas críticas feitas contra ele são justas, mas que outras não foram. "Eu não poderia enfatizar mais que temos uma chance de ouro de deixar isso para trás agora.": 

A rejeição de Jonhson 

O escândalo Partygate fez a aprovação de Boris Johnson despencar no Reino Unido. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Sky News, realizada pela YouGov, apenas 27% dos britânicos defendiam a permanência do premiê. 

Na última sexta-feira, 3, conforme relatado pela equipe do site do Aventuras na História, o premiê britânico foi vaiado quando à missa que celebrou os 70 anos de reinado da Rainha Elizabeth II, realizada na catedral de Saint Paul, em Londres, durante as comemorações do Jubileu de Platina da monarca. 

Quando o caso estourou, Johnson chegou a negar a possibilidade de renúncia. Mesmo assim, conforme relatado pelo G1, o Partido Conservador, o mesmo de Boris, abriu um pedido voto de confiança no Parlamento, que foi rejeitado hoje, 6. 

Para permanecer no cargo, o premiê teria que obter a maioria absoluta dos votos, ou seja, 180 parlamentares teriam que apoiá-lo. Ele conseguiu 211 votos. Apenas 148 votaram contra ele.