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Notícias / Crime

Petista mata amigo bolsonarista após discussão política e é preso

Caso foi registrado no município de Jaciara, no Mato Grosso, no último domingo, 19

Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 22/03/2023, às 10h52

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Edno de Abadia Borges, o suspeito, de 60 anos, e Valter Fernando da Silva, vítima, que tinha 36 anos, respectivamente - Reprodução/Polícia Civil
Edno de Abadia Borges, o suspeito, de 60 anos, e Valter Fernando da Silva, vítima, que tinha 36 anos, respectivamente - Reprodução/Polícia Civil

No último domingo, 19, a Polícia Civil do Mato Grosso prendeu um homem de 60 anos que fora acusado de matar, com pelo menos dois tiros no abdômen, o amigo Valter Fernando da Silva, de 36 anos, no município de Jaciara.

Segundo apurado pelos agentes, o crime teria sido cometido após uma discussão relacionada a política, sendo Edno de Abadia Borges, o suspeito, petista, enquanto a vítima era bolsonarista.

A Polícia Civil, porém, não trabalha com a possibilidade de a fatalidade se tratar de crime político, como informa o UOL. "Não há como classificar o crime como político. O que houve foi um crime qualificado por motivo fútil, que foi a divergência política ou ideológica", disse ao veículo o delegado José Ramon Leite, responsável pelo caso.

Além do mais, também foi apurado pelas autoridades que Edno, o suspeito, não tem registro de porte e nem de posse de arma de fogo, além de que nem ele e nem Valter, a vítima, possuem passagens criminais.

Irani da Silva, mãe do bolsonarista morto, inclusive, disse que eles eram amigos próximos. "Eles tinham contato tão próximo que uma vez o Edno chegou a prestar socorro a Valter, que estava passando mal", acrescenta o delegado Leite.

O suspeito, acompanhado por seu advogado, se entregou e foi preso em vista que havíamos representado ao Poder Judiciário pela prisão preventiva, que foi deferida. Portanto, Edno de Abadia Borges se encontra detido", narrou, por fim, José Ramon Leite.

Sem justificativa

Em nota enviada ao UOL, quando informados sobre o caso, a assessoria do presidenteLula disse lamentar o ocorrido, além de pontuar que, apesar da divergência política, um crime do tipo não tem justificativa:

O presidente já falou — e reitera — que não há justificativa para violência política, e que as diferenças devem ser respeitadas e resolvidas por diálogo. Jamais com tiros."