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Notícias / Milícia

Autoridades prendem milicianos suspeitos de matarem Jerominho

Nesta quinta-feira, 25, foram presas 8 pessoas de milícia responsável por 'matança generalizada' no RJ

Redação Publicado em 25/08/2022, às 13h44

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Montagem mostrando policiais durante a operação, e líder dos milicianos detidos, Zinho - Divulgação/Polícia Federal
Montagem mostrando policiais durante a operação, e líder dos milicianos detidos, Zinho - Divulgação/Polícia Federal

Na manhã desta quinta-feira, 25, a Polícia Federal, juntamente com o Gaeco (Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, informou que graças à 'Operação Dinastia', eles prenderam oito pessoas da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho.

Segundo o UOL, fontes do Ministério Público informaram que as prisões realizadas devem colaborar para desvendar uma série de homicídios ligados à maior tropa de assaltantes do Rio de Janeiro.

A promotoria tem esperanças de conseguir mais informações em relação à morte do ex-vereador do Rio, Jerônimo Guimarães, que foi um dos fundadores da milícia 'Liga da Justiça', e foi executado por tiros de fuzil no último dia 4 de agosto. 

A suspeita das autoridades é que o ex-vereador conhecido como Jerominho foi assassinado por ordens de Zinho. Com a prisão de oito assaltantes pertencentes à milícia de Zinho, o MP espera comprovar essa teoria. 

Na 'Operação Dinastia' realizada pela polícia, um dos líderes da milícia, Geovane da Silva Mota, conhecido como 'GG', foi preso após ser encontrado em um hotel de luxo em Gramado, Rio Grande do Sul.

Crimes

Segundo o MP, eles conseguiram descobrir até o momento que o grupo, além de estar por trás de diversos homicídios, possui esquemas de extorsão e comércio ilegal de armas de fogo. A milícia teria estado ainda envolvida na corrupção de agentes das Forças de Segurança, e portado armas de fogo restritas, como fuzis. 

As provas, para o MP, apontam para uma "uma matança generalizada" que busca acabar com milícias rivais e "quaisquer pessoas que possam auxiliar os seus inimigos, ou prejudicar o andamento de suas atividades criminosas".

A operação, que foi uma ação conjunta da Polícia Federal com o GAECO, ainda tenta identificar outros participantes da maior milícia do Rio de Janeiro.


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