Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Nobel

Por pesquisa sobre bancos e crises financeiras, três pesquisadores levam Nobel

Trio leva Nobel da Economia por seus trabalhos que analisam a relação entre bancos e crises financeiras

Redação Publicado em 10/10/2022, às 21h03

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem de Ben Bernanke à esquerda, Douglas Diamond ao centro e Philip Dybvig à direita - Reprodução/Vídeo/Youtube
Imagem de Ben Bernanke à esquerda, Douglas Diamond ao centro e Philip Dybvig à direita - Reprodução/Vídeo/Youtube

Três pesquisadores americanos foram os vencedores do prêmio Nobel de Economia de 2022. O professor Ben Bernanke e os economistas Douglas Diamond e Philip Dybvig receberam o prêmio por seus trabalhos que analisam a relação entre bancos e crises financeiras.

Ao anunciar as três personalidades, o comitê da premiação citou a crise de 2008. No entanto, a base das pesquisas foram lançadas pelos professores já na década de 1980. 

“Os laureados forneceram uma base para nossa compreensão moderna de por que os bancos são necessários, por que são vulneráveis ​​e o que fazer a respeito”, disse John Hassler, economista do Instituto de Estudos Econômicos Internacionais da Universidade de Estocolmo e membro da comissão do prêmio, como repercutido pela Veja.“Crises podem acontecer novamente e o trabalho dos premiados nos ajudam a ter compreensão sobre como minimizar impactos”, disse.

De acordo com o comitê, os economistas “melhoraram significativamente a compreensão sobre o papel das instituições financeiras na economia, principalmente durante crises e a descoberta importante de suas pesquisas é por que evitar colapsos de bancos é vital”.

Já em 1983, Bernanke escreveu um artigo que explicava que as falências de bancos podem propagar uma crise financeira, ele analisou a Grande Depressão 1930 e mostrou como as corridas bancárias foram decisivas para que a crise se tornasse profunda e prolongada.

Como repercutido pela revista Veja, no mesmo ano, Diamond e Dybvig, escreveram um artigo sobre os riscos inerentes em transformar empréstimos de curto prazo em empréstimos de longo prazo.

Diamond participou de uma conferência com jornalistas por telefone e alegou que após a crise 2008, a sociedade está preparada para lidar com isso, devido ao avanço de normas regulatórias e ao conhecimento sobre o sistema financeiro e sua influência.

Para ele, as crises se iniciam “quando as pessoas começam a perder a fé na estabilidade do sistema”. “Esteja preparado para garantir que sua parte do setor bancário seja percebida como saudável e permaneça saudável, e para responder de maneira comedida e transparente às mudanças na política monetária”, disse ele.

Mesmo que não seja possível evitar todas as crises, entendendo a importância dos bancos, é possível evitar impactos maiores.

O prêmio

O prêmio de Economia, criado em 1968, oficialmente chamado de “Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel”, não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos por Alfred Nobel, entregues em 1901 pela primeira vez.

Os prêmios de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz foram anunciados na semana passada e o Nobel de Economia é o último concedido este ano. O prêmio de 10 milhões de coroas suecas (equivalente a 4,6 milhões de reais), será entregue em 10 de dezembro.