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Notícias / Nazismo

Presidente da StandWithUs Brasil condena comparações e banização do nazismo e Holocausto

De acordo com André Lajst, os políticos israelenses não devem ser comparados aos nazistas

Redação Publicado em 17/01/2023, às 21h00 - Atualizado em 01/02/2023, às 15h33

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Entrada de trem de Auschwitz - Getty Images
Entrada de trem de Auschwitz - Getty Images

O cientista político e presidente executivo da StandWithUs Brasil,André Lajst, publicou um texto, em seu perfil no Instagram, no qual condena as comparações e a banização do nazismo e Holocausto. Em seu post, ele defendeu que o termo "Holocausto" não deve ser usado nas redes para gerar likes.

Na publicação, ele conta brevemente a história de seu avô, que foi um sobrevivente do Holocausto, e explica que usar o termo nazismo como um "simples xingamento" sem que se considere suas especificidades no tempo e espaço, não permite abertura para o entendimento e relembrança do conceito, a fim de que suas atrocidades não se repitam na história. 

Nazismo e fascismo 

Ele explica que nem todo fascista é nazista, embora, o nazismo tenha sido um movimento dentro do espectro fascista. 

"O nazismo foi um movimento político que dominou a Alemanha e os países por ela ocupados, nas décadas de 1930 e 1940, tendo um conjunto específico de crenças e símbolos", escreve.

De acordo com ele, os políticos israelenses não devem ser comparados aos nazistas, bem como sua política. Ela explica que isso é antissemitismo, de acordo com o conceito da Aliança Internacional de Memoria do Holocausto (International Holocaust Remembrance Alliance - IHRA).

Ele também cita a declaração da Liga Anti Difamação (Anti-Defamation League - ADL), organização que monitora o antissemitismo no mundo.

"O assassinato de seis milhões de judeus e milhões de outros cometidos pelos nazistas e seus colaboradores foi o maior genocídio registrado na história moderna. Absolutamente nenhuma comparação pode ser feita entre o complexo conflito israelense-palestino e as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus", diz a declaração.

Seu avô 

O avô de André Lajst, Chaim Lajst, foi um sobrevivente do Holocausto. Chaim conseguiu escapar de um campo de extermínio após participar da "Revolta de Sobibor". No motim, ele matou um nazista da SS com uma faca, conseguindo fugir.

Ele contou que aprendeu sobre o nazismo e suas crueldades com "quase incontáveis professores e livros, cursos na faculdade, no mestrado e fora do ambiente acadêmico" e claro, com seu avô. 

Abaixo, você confere a publicação completa!