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Notícias / Copa do Mundo

Copa do Mundo: autoridades confiscam objetos de torcedores do Irã antes da partida

As autoridades confiscaram objetos utilizados como protesto contra a atual situação no Irã

Redação Publicado em 25/11/2022, às 11h04

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Imagem ilustrativa de bandeira do Irã - Imagem de jorono por Pixabay
Imagem ilustrativa de bandeira do Irã - Imagem de jorono por Pixabay

A seleção de Gales e o Irã se enfrentaram nesta sexta-feira, 25, em partida válida pela segunda rodada do grupo B da Copa do Mundo, com uma vitória de 2 a 0 dos iranianos. Entretanto, a cena de duas pessoas na torcida sendo repreendidas antes da bola rolar chamou a atenção.

Enquanto um homem segurava uma bandeira do Irã com a frase "liberdade de vida das mulheres", uma mulher exibia uma maquiagem preta no rosto para simular lágrimas escorrendo dos olhos, uma forma de manifestação ao caso Mahsa Amini, que após ser presa por violar as regras iranianas sobre o uso de hijab, morreu sob custódia da polícia. 

Além disso, a mulher ainda segurava uma camisa do Irã que tinha o nome da vítima e o número 22 atrás da camisa — idade da Mahsa Amini. As autoridades presentes no local confiscaram a bandeira e a camisa desses dois torcedores, que não tiveram o nome divulgado, após notarem a tentativa de protesto.

Conforme informações do G1, ainda não é possível afirmar se os dois torcedores são iranianos

Protesto dos jogadores

Os torcedores não são os únicos que estão realizando protestos em relação ao caso Mahsa Amini, os jogadores do país também apoiam as manifestações. No último jogo da seleção nacional, os jogadores não cantaram o hino como forma que apoio ao protesto.

Não importa o que eles digam, as pessoas querem matá-los. Você imagina estar em um momento de sua vida em que pode ser assassinado por tudo o que você diz? Com certeza temos sentimentos e crenças e em seu devido tempo, no momento adequado, os expressamos", disse Carlos Queiroz, treinador da seleção.

Todavia, os atletas cantaram o hino de forma baixa na partida contra os galeses. "Vocês nem imaginam o que esses rapazes estão vivendo a portas fechadas nos últimos dias", declarou o treinador.