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Notícias / Irã

Protestos no Irã: ao menos 19 crianças foram mortas pela repressão do governo

Informação de que crianças estão entre as vítimas da repressão parte de relatório de ONG

Redação Publicado em 10/10/2022, às 08h51

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Mahsa Amini em cartaz durante protestos no Irã - Getty Images
Mahsa Amini em cartaz durante protestos no Irã - Getty Images

Ao menos 185 pessoas já morreram durante os protestos que tomaram as ruas do Irã, há cerca de três semanas. Entre os mortos estão 19 crianças, como aponta a organização Direitos Humanos no Irã em relatório divulgado no último sábado, 8. Metade das mortes se deram nas províncias de Sistão e Baluchistão.

Autoridades do país têm sido pressionadas desde o dia 16 de setembro, quando MahsaAmini, jovem de 22 anos de idade, morreu em um hospital de Teerã após um período sob custódia policial por supostamente violar o código de vestimenta da República Islâmica. Desde então, manifestantes pedem a queda do líder supremo do país, Aiatolá Ali Khamenei.

Jovem vítima da repressão

Na última sexta-feira, 7, a ONG anteriormente citada confirmou a morte da adolescente Sarina Esmailzadeh, de 16 anos, durante os protestos de 22 de setembro, de acordo com informações do UOL.

Segundo a fonte, a jovem foi morta por golpes de bastão por parte das forças de segurança do Irã. As autoridades, no entanto, teriam falsificado ligações de supostos membros da família da garota a fim de afirmar que a causa da morte foi suicídio.

"Depois de analisar as evidências e falar com testemunhas oculares e fontes próximas, a ONG Direitos Humanos do Irã confirma o assassinato estatal de Sarina e condena veementemente a pressão sobre sua família pelas agências de segurança para forçá-los a repetir a falsa narrativa de suicídio", diz a fonte, que exigiu o processo legal internacional e sanção dos diretores da IRIB (República Islâmica do Irã Broadcasting).

"O IRIB contribui para encobrir esses crimes ao divulgar e publicar confissões forçadas e contas falsas. São cúmplices dos crimes e devem ser responsabilizados", disse o diretor da Direitos Humanos do Irã, Mahmood Amiry-Moghaddam.