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Notícias / Elevador

Queda de elevador deixa 11 mortos em mina na África do Sul

Além das 11 mortes, a queda deixou outros 75 trabalhadores feridos; o trágico incidente se deu na tarde de ontem, terça-feira, 28

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 29/11/2023, às 08h34

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Local onde funciona a mina - Divulgação/Facebook Impala Platinum
Local onde funciona a mina - Divulgação/Facebook Impala Platinum

Um trágico incidente ocorreu em uma área de mineração da Impala Platinum, na África do Sul, resultando na morte de onze mineiros e ferimentos em outros 75. O acidente envolveu a queda de um elevador industrial que transportava trabalhadores para a superfície, despencando cerca de 200 metros pouco antes das 17h (12h de Brasília) de ontem.

A empresa tomou a decisão de suspender temporariamente as operações em seu complexo de mineração, localizado em Rustenburg, conforme relato do jornal local Daily Maverick. O CEO da Impala Platinum, Nico Muller, descreveu o acidente como "o dia mais sombrio" na história da empresa.

O trágico episódio ocorreu no poço 11 da mina, marcando o pior incidente para a empresa desde 1974, quando 13 de seus funcionários perderam a vida em um incidente em uma barragem de rejeitos, de acordo com um porta-voz da empresa entrevistado pela BBC.

Queda inesperada

De acordo com o portal de notícias UOL, a investigação inicial indica que o elevador, que era do tipo gaiola, começou a descer inesperadamente. A África do Sul, conhecida por suas minas profundas, enfrenta agora uma profunda tristeza diante dessa tragédia.

O Ministro dos Recursos Minerais, Gwede Mantashe, visitou a mina e descreveu o acidente como um desastre. Comprometeu-se a conduzir uma investigação completa para esclarecer os eventos que levaram a essa tragédia.

O porta-voz da empresa, Johan Theron, reconheceu que alguns dos sobreviventes estão em estado grave, com 10 pessoas em estado crítico, uma das quais foi transportada para Joanesburgo para tratamento intensivo.

Joseph Mathunjwa, presidente da Associação dos Mineiros e do Sindicato da Construção, pediu que a empresa assuma total responsabilidade e vá além das verificações habituais ao fornecer compensações às vítimas. Ele alega que o elevador apresentava defeitos e que o acidente poderia ter sido evitado, uma afirmação que a empresa nega, assegurando que o equipamento era verificado diariamente.