Jair Bolsonaro, primeiro entrevistado da sabatina do Jornal Nacional, da TV Globo, foi questionado sobre índices de desmatamento na Amazônia
Redação Publicado em 22/08/2022, às 22h35
Dando partida nas sabatinas com os principais nomes que disputam a corrida presidencial 2022, o Jornal Nacional, da TV Globo, entrevistou nesta segunda-feira, 22, o presidenteJair Bolsonaro, que busca a reeleição.
Em conversa com William Bonner e Renata Vasconcellos, que apresentam o 'Jornal Nacional', Bolsonaro se deparou com perguntas sobre: ataques às urnas e ministros do STF, pandemia de covid-19, economia e mais.
Em determinado momento da conversa, Bolsonaro foi abordado a respeito da preservação do meio ambiente. Atualmente, o governo Bolsonaroencara os índices de desmatamento da Amazônia.
Inicialmente, Bolsonaro disse que a Amazônia é do tamanho da 'Europa Ocidental'.
"Olha só, a Amazônia é do tamanho da Europa Ocidental. Ali na Amazônia cabe uma Alemanha, cabe uma França, cabe uma Itália, cabe Portugal, cabe um montão de países. Você pensa que fiscalizar, evitar de pegar fogo, [é] assim: 'Vamos lá?'", disse ele.
Em seguida, Bolsonarorespondeu a pergunta mencionando incêndios florestais ocorridos em outros países. Na entrevista, ele citou a França.
“Agora, quando se fala em Amazônia, o que não se fala também, é na França que há mais de 30 dias está pegando fogo, a mesma coisa está pegando fogo na Espanha e Portugal, Califórnia pega fogo todo ano. No Brasil, infelizmente não é diferente, acontece, grande parte disso aí, alguma parte disso aí é criminoso, eu sei disso, outra parte não é criminoso é o Ribeirinho que toca fogo ali na sua propriedade”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também foi abordado com o dado levantado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, que revelou que a área da desmatada na Amazônia Legal, neste ano, representou a maior dos últimos 15 anos.
Bolsonaro, todavia, citou os habitantes que residem na Amazônia, e que essa era a 'primeira preocupação'.
“Olha, você tem que pensar que na Amazônia você tem quase 30 milhões de habitantes lá, tem 30 milhões de brasileiros na Amazônia, primeira preocupação é essa. Outra, qualquer propriedade lá tem que preservar 80% e pode usufruir de 20%. Eu tentei nos primeiros dois anos de mandato fazer a regularização fundiária, para saber, por exemplo, qualquer lugar desmatado ou com foco de calor de quem é o CPF daquela propriedade. O presidente da Câmara não colaborou para botar essa propriedade adiante", afirmou ele.
