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Notícias / Imigração

Reino Unido: Imigrante morre em navio do governo visto como 'prisão flutuante'

A morte registrada na embarcação do governo, Bibby Stockholm, será investigada pelas autoridades locais; o uso do navio foi alvo de críticas

Redação Publicado em 12/12/2023, às 18h34

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Imagem do navio Bibby Stockholm - Getty Images
Imagem do navio Bibby Stockholm - Getty Images

Nesta terça-feira, 12, um imigrante que estava a bordo de um navio utilizado pelo governo do Reino Unido para abrigar solicitantes de asilo faleceu. Apesar das fortes críticas ao Bibby Stockholm, tido por muitos como uma “prisão flutuante”, a estrutura está funcionando desde agosto. 

Em nota, a polícia de Dorset, condado no sudoeste da Inglaterra, disse ter sido comunicada às 6h22 do horário local sobre a “morte súbita de um residente” da embarcação atracada no porto inglês de Portland.

Conforme repercutido pelo jornal O Globo, ainda nesta terça-feira, 12, o ministro do Interior, James Cleverly, garantiu que o falecimento do imigrante receberá uma “investigação completa”. Seu depoimento foi feito em frente ao Parlamento durante a apresentação de um projeto de lei de imigração que vem sofrendo intensas críticas. 

Em uma entrevista concedida ao canal local Sky News, a coordenadora da associação local Portland Global Friendship, Heather Haddow, comentou o incidente: “É uma preocupação real. É algo sobre o qual todos falamos no grupo, como apoiar as pessoas para prevenir um suicídio, mas sabíamos que ia acontecer”, disse a especialista. 

“Prisão flutuante”

Navios como este são utilizados pelo governo britânico para diminuir os gastos com acomodações para solicitantes de asilo, medida que causou polêmica no país na época em que foi anunciada. Além disso, parlamentares irão votar ainda hoje uma medida tida como controversa, que se aprovada, autorizará a deportação para Ruanda de imigrantes que entrarem ilegalmente no território. 

Em agosto deste ano, o Bibby Stockholm recebeu seus primeiros imigrantes. Porém, a embarcação que comporta 500 pessoas teve de ser evacuada por cerca de dois meses, em razão de um surto de legionella.