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Notícias / Igreja Católica

Reportagem revela que arquidiocese dos EUA acobertou padre pedófilo por anos

Religioso confessou os seus crimes aos arcebispos de sua arquidiocese, porém apenas ficou afastado de suas funções por alguns meses

Redação Publicado em 20/06/2023, às 10h42

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Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ congerdesign
Fotografia meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ congerdesign

Segundo revelado por uma reportagem recente do The Guardian, a arquidiocese de Nova Orleans, uma famosa cidade dos Estados Unidos, acobertou a conduta criminosa de um de seus padres por anos. 

Lawrence Hecker seria um pedófilo confesso que procurou seus superiores, ainda em 1999, para relatar uma série de comportamentos inapropriados com adolescentes. 

Na ocasião, o clérigo admitiu ter, entre 1966 e 1979, agredido sexualmente inúmeros jovens que ele conheceu através da igreja. Ele descreveu episódios de nudez, em que uma cama era dividida e ainda daquilo que chamou de "atos sexuais afetuosos". 

Vale mencionar que a confissão de Hecker veio após famílias de suas vítimas terem procurado a arquidiocese em 1988 e 1996 para denunciar crimes de violência sexual cometidos pelo padre — ambas as acusações, aliás, teriam sido consideradas infundadas pelos membros da ordem eclesiástica que administravam a instituição na época em que foram feitas. 

Já depois do próprio religioso confirmar os atos criminosos, ele foi enviado pelos clérigos para uma instituição psiquiátrica onde teria sido diagnosticado como um pedófilo, ainda de acordo com o The Guardian. 

Desdobramentos 

Após alguns meses afastados de suas funções clericais, no entanto, o padre voltou a trabalhar normalmente, se aposentando em 2002.

Seus crimes sexuais apenas foram reportados pela arquidiocese às autoridades após os escândalos de abuso infantil dentro da Igreja Católica serem expostos pelo jornalismo investigativo do The Boston Globe, e, mesmo assim, apenas um dos episódios descritos em sua confissão foi revelado. 

Outro detalhe é que, pelo menos até o momento, Lawrence Hecker, que hoje tem 91 anos, ainda não foi indiciado pela Justiça dos EUA.