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Notícias / Submarino

Roteirista de ‘Os Simpsons’ já viajou em submarino até o Titanic: 'Tudo que você vê é escuridão'

Mike Reiss revelou detalhes da expedição da OceanGate e afirmou que viagem é perigosa

Redação Publicado em 21/06/2023, às 15h54

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Mike Reiss antes de embarcar em expedição e a família Simpson, de 'Os Simpsons' - Reprodução / Redes Sociais e Divulgação / 20th Television Animation
Mike Reiss antes de embarcar em expedição e a família Simpson, de 'Os Simpsons' - Reprodução / Redes Sociais e Divulgação / 20th Television Animation

Mike Reiss, produtor e roteirista de ‘Os Simpsons’, foi um dos passageiros que embarcou no submersível turístico Titan para visitar os destroços do Titanic. Ele revelou que, ao entrar na embarcação, assinou um termo de responsabilidade que descrevia "'três maneiras de morrer' na página um", o que o fez se preparar para não sair mais do submarino.

Em uma entrevista à rede BBC, Reiss compartilhou sua experiência e expressou preocupação sobre o resgate dos cinco passageiros do submersível, que estão desaparecidos desde domingo, 18.

Reiss participou de uma expedição da empresa OceanGate em 2022. Ele realizou três mergulhos diferentes, incluindo o do Titanic. Em todos, enfrentou problemas de comunicação com a superfície. "Entrei no submarino e no fundo da minha mente estava 'bem, talvez nunca saia dessa coisa'. Isso é algo está sempre com você [durante o mergulho]", explicou.

“Sinto muito por essas pessoas, minhas esperanças estão com elas. Não sou otimista, sei o quanto a embarcação é pequena e o tamanho do oceano", disse o roteirista sobre as pessoas desaparecidas, de acordo com a Revista Quem.

Visão do Titanic

Reiss, assim como os turistas desaparecidos, pagou uma quantia significativa pela viagem aos destroços do Titanic, cujo custo é de US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão). "Eu dormi no caminho para baixo, são 2,5 horas caindo no silêncio e há uma vigia, mas tudo que você vê é escuridão", lembrou. O grupo que Reiss estava chegou a aproximadamente 500 metros do Titanic.

De acordo com ele, o submersível Titan teve que passar "bons 90 minutos apenas fazendo uma caminhada aleatória no fundo do oceano, apenas se debatendo e tentando encontrar o maior barco do mundo". Quando finalmente encontraram o naufrágio, a proximidade foi mínima devido às condições adversas.